REMINISCÊNCIAS – ARTUR CANDIDO

Wilson Bezerra de Moura

 

Continuemos na estrada do tempo. Caminhando, vamos descobrindo o manancial de acontecimentos que formalizam fatos relacionados com pessoas que aportaram por essas terras.

Artur Cândido CEA, nacionalidade lusitana, comerciante de malas. Sua casa de estabelecimento com fabricação de malas, ficava no cruzamento das ruas Riachuelo antigamente com a Rua Francisco Peregrino com a Rua Almino Afonso.

Ganhou publicidade no jornal O Nordeste, de José Martins de Vasconcelos, os acontecimentos comerciais e relacionados com o casamento da pessoa, Artur Candido, que contraiu núpcias na fazenda “Bom Jesus”, de propriedade do Coronel Antônio M. de Miranda, o enlace matrimonial de Cristina Miranda com o visitante Artur Cândido CEA, que movimentou a população do povoado.

Foram paraninfos dos noivos, por ocasião do ato civil, doutor Carlos Gurgel e Joao Ferreira Leite todos acompanhados de suas esposas, cumprindo as formalidades de estilo.

O vigário que abrilhantou o ato civil, Juiz de Casamento Rufino Caldas, servindo como escrivão e tabelião do Segundo Cartório Manoel T. de Holanda.

O ato nupcial de Artur Cândido e Cristina, a rigor, foi relevante e de influência, tanto dentro dos conformes, e o acadêmico Vicente de Almeida, ao final, usou da palavra com sua eloquência e saudou a todos presentes manifestando contentamento aos nubentes.

Para um período antigo, um acontecimento dessa natureza foi festão, digna de registro pela natureza e potencialidade do entusiasmo, tanto dos mossoroenses quanto do povoado de Bom Jesus, que hospedou o acontecimento.

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