Regional de Saúde espera vacinar 112 mil pessoas contra a gripe na região de Mossoró

A II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap) com sede em Mossoró realizará nesta quinta-feira (14) de abril, às 9h, no auditório da unidade de saúde uma reunião para discutir estratégias para a Campanha Nacional contra a Influenza.

A estimativa populacional para a Campanha Nacional contra a Influenza na jurisdição da II Ursap é de 139.745 pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 80% de cada um dos grupos prioritários. Nos 26 municípios da II Ursap espera-se vacinar 111.796 pessoas.

Em Mossoró há uma população de idosos de 24.885 pessoas. Em Açu (5.488 idosos), Apodi ( 3.924), Areia Branca (2.958), Caraúbas ( 2.669). Em Açu existem 76 indígenas (comunidade dos Caboclos).

A 18ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza realizar-se-á, no período de 30 de abril a 20 de maio, sendo 30 de abril, o dia de mobilização nacional. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza. Serão disponibilizadas vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Sanofi Pasteur.

O evento será direcionado aos coordenadores do Programa Municipal de Imunizações e vacinadores. Estarão presentes à reunião a coordenadora regional do Programa de Imunizações da II Ursap, enfermeira Janine de Paulo Pinto e os técnicos do Programa, Lucinete Almeida e Jorge Motta. São esperadas 52 pessoas para o evento. O slogan da campanha é: “Contra a gripe, seu escudo e a vacinação”.

Segundo a coordenadora regional do Programa de Imunizações da II Ursap, enfermeira Janine de Paulo Pinto, o objetivo da campanha é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação. Esta ação envolve as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com recursos da União, da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) e Secretarias Municipais de Saúde (SMS).

“Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes (todas as gestantes em qualquer idade gestaciona), as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores de saúde (públicos e privados), os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (Doença cardíaca crônica, Doença renal crônica, Diabetes, Obesos, Transplantados, Doença hepática crônica, Doença neurológica crônica, dentre outras), os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional”, informa a coordenadora regional do Programa de Imunizações da II Ursap, enfermeira Janine de Paulo Pinto.

 

A DOENÇA – A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.

Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais importante.

A transmissão ocorre através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir. Transmissão também pode ocorrer por meio das mãos, que após contato com superfícies contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.

“Os gestores dos municípios necessitam envolver os profissionais de saúde que se constituem nas principais fontes de divulgação e comunicação a respeito dos benefícios proporcionados pelas vacinas, mobilizar todos os meios de comunicação, em especial os de maior abrangência (jornais, rádios, televisão, alto-falantes volantes e fixos etc.) para informar a população sobre a vacina e aumentar a adesão à vacinação e mobilizar lideranças, formadores de opinião, associações e instituições com o objetivo de esclarecer a população sobre a influenza e importância da vacinação”, destaca Janine  Pinto.