Reaproveitar a ceia natalina exige cuidados para evitar intoxicação alimentar

Após a celebração do Natal com a família é comum que muitas pessoas optem por aproveitar as sobras do jantar de ontem para preparar pratos hoje. Apesar de uma ideia econômica e que ajuda a variar o cardápio neste período de festas, o reaproveitamento de alimentos exige cuidados com a conservação e preparação a fim de evitar problemas de saúde, sobretudo intoxicação alimentar.

Enquanto o frio toma conta de grande parte do planeta no final do ano, o Nordeste brasileiro registra muito calor entre o final do ano e o começo do ano seguinte, inclusive à noite. Nestas condições, o maior tempo de exposição da comida na mesa da ceia pode representar um risco de contaminação por bactérias, que se proliferam mais rapidamente em temperaturas mais elevadas.

O ideal é manter alimentos expostos o menor tempo possível e guardar as sobras sob refrigeração. Comidas com maionese, como saladas, devem ter atenção especial, pois estragam mais facilmente.
Tradicionalmente, as receitas preparadas nesta época também são mais calóricas que as consumidas durante o resto do ano, pois o menu natalino brasileiro segue as tradições de países do Hemisfério Norte, onde o inverno (em muito casos, contando até com neve), exige maior consumo calórico e alimentos quentes.

Para não perder o controle e encerrar o ano com alguns quilos a mais, nutricionistas indicam evitar os excessos, pois, além de a comida desta época ser mais calórica, as pessoas também costumam comer demais, o que não só compromete a digestão, mas também ajuda no ganho de peso. Já as pessoas com diabetes, hipertensão e outras restrições alimentares devem, se possível, optar por um cardápio especial.

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