Real Madrid vai atrás do inédito tri mundial contra o surpreendente Al Ain

O Real Madrid poderá fazer história neste domingo, conquistando pela terceira vez consecutiva o título do Campeonato Mundial de Clubes, em caso de vitória sobre o surpreendente Al Ain, dos Emirados Árabes, em jogo que acontecera neste sábado, às 14h30 (de Brasilia), em Abu Dhabi.

Vencedor da competição em 2016 e 2017, o time espanhol pode alcançar feito inédito, inclusive, considerando o período de disputa da Copa Intercontinental, que envolvia os campeões da atual Liga dos Campeões e da Taça Libertadores e foi realizada entre 1960 e 2004.

O adversário do Real, por sua vez, é uma das maiores surpresas da história do torneio. Como anfitrião, o Al Ain teve que começar a participação na fase preliminar, em que superou o Team Wellington, da Nova Zelândia, nos pênaltis, após estar perdendo por 3 a 0 no tempo normal. Depois, superou o Espérance de Tunis e o River Plate.

A vitória sobre a equipe argentina veio nos pênaltis por 5 a 4, após empate em dois gols no tempo normal. O resultado, inclusive, acendeu o alerta do time madrilenho para o duelo com o Kashima Antlers, vencido por 3 a 1, conforme revelou o goleiro belga Thibaut Coutois.

O grande nome do Real nas semifinais foi o meia-atacante galês Gareth Bale, que, apesar de não estar 100% após torcer o tornozelo direito, balançou a rede três vezes. O lateral-esquerdo Marcelo também se destacou, com dois passes para gol do companheiro.

Para o jogo deste sábado, no entanto, o técnico argentino Santiago Solari perdeu o atacante espanhol Marco Asensio. O jovem sofreu recaída de distensão muscular na perna direita, poucos minutos após entrar em campo, e está vetado para a decisão.

Com relação ao time titular para a final, a única dúvida é quanto a possibilidade do retorno do volante Casemiro, que ficou mais de um mês afastado dos gramados. O brasileiro substituiria o espanhol Marcos Llorente, que ficou em campo por 90 minutos contra o Kashima.

Courtois, no gol; Dani Carvajal, Raphael Varane, Sergio Ramos e Marcelo, na defesa; Toni Kroos e Luka Modric, no meio; Lucas Vázquez, Bale e Karim Benzema, no ataque; têm presenças quase garantida no 11 inicial de Solari. Com isso, o meia-atacante Vinicius Júnior começaria como suplente.

O Al Ain, por sua vez, deverá chegar para o jogo desgastado por duas prorrogações disputadas em três partidas na competição, embora, o técnico croata Zoran Mamic, que tem todo o elenco à disposição, deverá manter a mesma formação utilizada no duelo com o River.

O atacante brasileiro Caio, um dos destaques individuais da semifinal, tem presença quase certa. O jogador, que passou pela base do São Paulo, anotou o segundo gol da partida de terça-feira, além de ter convertido uma cobrança na decisão por pênaltis.

O atacante sueco Marcus Berg, ex-Hamburgo, PSV Eindhoven e Panathinaikos, que ganhou vaga no time titular no duelo com o River, deverá seguir no 11 inicial. Outros destaques, como o lateral-esquerdo japonês Tsukasa Shiotani, o meia malinês Tongo Doumbia e o meia-atacante egípcio Hussein El Shahat também devem iniciar o jogo.

Poucas horas antes de a bola rolar para a final, o campeão da Libertadores enfrentará o Kashima Antlers, também em Abu Dhabi. Uma derrota da equipe argentina representará a pior campanha de um sul-americano na história da competição. Internacional, em 2010, Atlético Mineiro, em 2013, e Atlético Nacional, em 2016, foram terceiros colocados.

Prováveis escalações:.

Real Madrid: Courtois; Carvajal, Varane, Sergio Ramos e Marcelo; Llorente (ou Casemiro), Kroos e Modric; Vázquez, Bale e Benzema. Técnico: Santiago Solari.

Al Ain: Eisa; Ahmad, Ahmed, Fayez e Shiotani; Mohamed Abdulrahman, Barman e Doumbia; El Shahat, Caio e Berg. Técnico: Zoran Mamic.

Árbitro: Jair Marrufo (Estados Unidos), auxiliado pelos compatriotas Frank Anderson e Corey Rockwell.

Estádio: Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi (Emirados Árabes).

Agência EFE