Projeto para construção de pórtico e guarita do Parque da Cidade é aprovado

A Câmara Municipal de Mossoró (CMM) aprovou, em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira, 27, o Projeto de Lei nº 1.179, que altera o projeto sobre a doação de terreno à empresa A&C. A mudança trata especificamente da substituição da contrapartida por parte da empresa pela doação do terreno.

Conforme o projeto de Lei, em vez de a A&C construir uma praça no Corredor Cultural Professor Gonzaga Chimbinho, na avenida Rio Branco, denominada Praça das Oiticicas, a empresa ficará responsável pela construção do pórtico e da guarita, e pela iluminação e pavimentação principal do Parque da Cidade, que será construído em uma área localizada na rua Almir de Almeida Castro.

O projeto foi aprovado por 15 votos a cinco. Os votos contrários foram dos vereadores da bancada da oposição, que criticaram a forma como o projeto foi encaminhado, bem como a falta de informações e detalhes sobre a construção do Parque da Cidade.

“A Prefeitura pede para a empresa deixar de construir uma obra no Corredor Cultural, um projeto bastante planejado e que tem trazido benefícios para a população, para construir o pórtico, a guarita e a pavimentação de um parque que nem existe e não se sabe quando a prefeitura irá construir”, diz o vereador Francisco Carlos.

O vereador Lairinho Rosado reclama da falta de detalhes sobre a construção do Parque da Cidade que justifique esse pedido de mudança na contrapartida da empresa. “A Prefeitura pede para construir uma estrutura para um Parque da Cidade, mas não diz quando esse parque será construído, nem com que dinheiro”, frisa o parlamentar. O vereador Tomaz Neto complementa que prefeitura está trocando um investimento certo por um duvidoso.

O vereador Genivan Vale também critica a falta de visão e planejamento do Executivo municipal. “Mossoró é a cidade do vai ter: vai ter o santuário de Santa Luzia, vai ter o Parque da Cidade, mas a Prefeitura não há planejamento para a execução destas obras grandiosas. A prefeitura anuncia que vai fazer, mas não diz como, com que recurso, se não há previsão orçamentária no município, nem emendas parlamentares para este fim”, observa.