Professores do Projovem Campo denunciam calote aplicado pela Prefeitura de Mossoró

Professores do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Campo – denunciam calote aplicado pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) no pagamento de salários da categoria. Os professores estariam esperando pelo pagamento há pelo menos seis meses.

Além dos professores, funcionários do programa também reclamam do problema. Ao todo são 33 profissionais que esperam por solução para o impasse, que atinge o Projovem Campo (que atende a zona rural de Mossoró). O impasse impede a continuação das atividades de inclusão.

Segundo os professores, foi realizada uma reunião junto à empresa administradora do programa no último dia 4, onde foi acordado o pagamento dos salários atrasados ainda durante a semana do encontro. Procurados pela equipe de reportagem do Jornal O Mossoroense, os professores informaram que o acordo não foi cumprido.

Ainda segundo os professores, a empresa contratada pela Prefeitura de Mossoró para gerir o programa tem sede no estado da Paraíba, e não teve o nome divulgado. Informações extra oficiais dão conta de que a empresa teria recebido R$ 500 mil do município para serem repassados aos trabalhadores do Projovem, mas o dinheiro não chegou às mãos dos funcionários.

Os professores também informam que os salários dos funcionários do Projovem são enviados diretamente pelo Governo Federal e que, por esta razão, não deveria ocorrer os atrasos nos pagamentos dos trabalhadores do programa.

Também procurada pela equipe de reportagem, a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação informou que, “a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) se reuniu com a empresa vencedora da licitação responsável pela administração do Projovem para uma tentativa de solucionar o problema. Na reunião, foi acordado que a empresa fará o pagamento dos salários em atraso ainda durante o mês de abril”.