Prefeitura não paga fornecedora e deixa idosa com apenas algumas horas de Oxigênio
Familiares de Rita Regina da Conceição Bezerra, de 78 anos, procuraram a equipe do jornal O Mossoroense para denunciar o risco de morte que a idosa corre. Dependente de cilindros de oxigênio para sobreviver, Rita Regina tem apenas algumas horas de oxigênio restantes no último cilindro em sua casa, pois a Indústria Nordestina de Gases Eireli (ING), empresa que fornece oxigênio hospitalar para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pacientes domésticos de Mossoró, suspendeu o serviço devido ao atraso de quatro meses no pagamento por parte da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM).
A ING já havia ameaçado suspender o fornecimento de oxigênio pelo mesmo motivo outras duas vezes este ano. Os pagamentos em atraso somam mais de R$ 200 mil.
Uma das filhas da idosa, Maria Eliza, conta que deveriam ter sido entregues quatro cilindros de Oxigênio para que Rita Regina pudesse respirar até a próxima segunda-feira, sendo necessário um cilindro por dia. No entanto, a ING entregou apenas um cilindro e informou a suspensão total do fornecimento.
Questionada sobre o que fará para assegurar o Oxigênio de que a idosa necessita, a Prefeitura Municipal de Mossoró informou, através da assessoria de comunicação, que está providenciando com outra empresa fornecedora, a Oxigás, os cilindros necessários.
Já em relação ao pagamento à ING, a PMM declara não possuir previsão de quando irá quitar a dívida.