Prefeitura de Mossoró atende cerca de 100 pessoas durante busca ativa de hanseníase no PAM do Bom Jardim

Em um trabalho conjunto entre Prefeitura de Mossoró, por meio da Secretaria de Saúde, e Instituto de Medicina Tropical da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, cerca de 100 pessoas foram atendidas na manhã desta quinta-feira (30) para identificar possíveis casos de hanseníase em Mossoró. A ação aconteceu no Centro Clínico Professor Vingt-un Rosado (PAM do Jardim) e está dentro da programação do Janeiro Roxo, mês de conscientização sobre a hanseníase.

A coordenadora do setor de Hanseníase Municipal, Ákylla Guerra, explicou que os profissionais de saúde do Município estão sempre em atividade durante todo o ano para descobrir novos casos e encaminhar para tratamento. “Estamos sempre nas Unidades Básicas de Saúde com profissionais da rede fazendo busca ativa pra encontrar as pessoas que tem hanseníase e logo começar o tratamento. As pessoas que estão aqui hoje nessa ação já foram encaminhadas pelas Unidades Básicas de Saúde.”, disse.

Representando o Instituto de Medicina Tropical da UFRN, a professora Dra. Selma Bezerra esclareceu a importância dessas ações e afirmou que as Unidades Básicas de Saúde de Mossoró estão aptas a receber os mossoroenses em casos de dúvidas de hanseníase. “O aspecto fundamental desta campanha é alertar que a hanseníase existe, tem cura e que precisamos agir rapidamente para que em um futuro muito próximo nós consigamos eliminar a doença do Estado do Rio Grande do Norte e também contribuir pra eliminação da doença no Brasil. As Unidades de Saúde de Mossoró estão preparadas para realizar o diagnóstico, mas as pessoas que têm contato com casos de hanseníase ou moram em área de risco têm que buscar ajuda ativa.”, afirmou a professora.

A aposentada Maria Aparecida, de 60 anos, mora no Nova Betânia, estava com dúvidas se uma dormência seria uma possível hanseníase. Ficou sabendo da ação e resolveu ir ao PAM do Bom Jardim. “Eu não tenho problema nenhum, mas estou com uma dormência nos pés e ouvi falar que pode ser hanseníase. Já fiz vários exames e não deu nada, mas me deu a curiosidade de vir aqui hoje. Minha irmã até disse pra eu deixar de invenção, mas eu queria vir e vim por uma questão de prevenção.”, afirmou.

Rivania Pereira, de 39 anos, dona de casa, veio ao PAM também por uma medida de prevenção. “Estou com minha mão cheia de manchas e por uma medida de prevenção vim no PAM fazer os exames e ter certeza se é hanseníase ou não.”, declarou.

 

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