Pesquisa da Fiocruz chama atenção para as condições de trabalho e saúde dos agentes comunitários

Pesquisa foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza

Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chama atenção para as condições de trabalho e saúde dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, os Agentes Comunitários de Saúde (ACEs).

A pesquisa foi realizada entre os meses de junho e julho, nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, além de três cidades nas regiões metropolitana das capitais: Guarulhos (SP), São Gonçalo (RJ) e Maracanaú (CE).

De acordo com a coordenadora do estudo, Mariana Nogueira, a quantidade e qualidade das máscaras cirúrgicas recebidas pelos agentes no período da pesquisa eram inadequadas. Entre os 709 agentes que receberam máscaras cirúrgicas da Unidade Básica de Saúde, 302 (42,5%) afirmaram que a quantidade não era suficiente, e quase a metade dos agentes (338) respondeu que a qualidade do material não é satisfatória para proteção.

Além disso, há relatos de profissionais que não receberam máscara cirúrgica nesses meses. Em outro dado da pesquisa, 54,8% dos participantes afirmaram não terem tido nenhum tipo de formação ou treinamento sobre Covid-19. Pouco mais de 28% receberam alguma orientação, mas a consideraram insuficiente.

Fonte: Brasil 61

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