O PENSAMENTO DO POVO E A POLÍTICA – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

O PENSAMENTO DO POVO E A POLÍTICA – (Artigo da Semana) – [email protected]

O PENSAMENTO DO POVO E A POLÍTICA

Quando pensamos em evolução da nação brasileira, nos deparamos com os chefões do Estado, os famosos donos de partidos políticos. Em cada região ou microrregião, eles estão presentes, ditando suas normas e seus apoios, desvirtuando o processo legal das eleições.

E assim, a continuação é como ciclo doentio na perpetuação de suas famílias, amigos e indicados no domínio do poder. Estes nem necessitam comprovar capacidade intelectual, administrativa ou mesmo cognitiva, basta estar embaixo das asas dos poderosos e de suas conveniências, tornado a coisa pública em particular.

Essas elites, quase sempre têm o mesmo sobrenome ou, em regras gerais, pertencem ao mesmo grupo de sócios dominantes, vêm se perpetuando no poder e fazendo do cargo político público uma profissão. E o povo, mero detalhe, vem mergulhando em miséria, abandono e cruelmente sem segurança, saúde e educação, que é constitucionalmente obrigação do estado.

A pergunta que surge é: onde está o espírito público destes políticos? Visto que as entranhas do poder são doentes e contaminantes. Porém, ao chegarem em suas cadeiras, ao invés de mostrar a libertação das coisas materiais e lutar por uma causa para escrever seu nome na história, mergulham na podridão e banham-se em água contaminada pelo espírito da corrução e do tirar vantagem em tudo.

Já as leis, que deveriam proteger os vulneráveis do povo, só ajudam a manter os grupos políticos que prejudicam o país e conduzir o povo à miséria. E assim, o país vive de esquemas, manobras para perpetuação dos que trazem grandes males à coisa pública. É notável que os regimentos partidários são feitos para manter essas oligarquias sempre no poder e na direção dos partidos, uma verdadeira exclusão dos pobres que sonham com a política.

Em nossos dias, o sistema eleitoral não pode receber críticas, observações e análise. É incrível! Mas essa é nossa democracia. Cheia de mandantes e de donos. No entanto, o sistema eleitoral e político é insustentável por si mesmo, pois estão cheios de falhas e esquisitices, além de ser complexo e caro para a nação. Entre essas esquisitices, temos a vitória dos abastados, seguidos por apoio de bastidores estranhos. Os quais tornam o estado burocrático para se vender facilidade, destruindo a ideia da perspectiva do avanço social e da eliminação da pobreza extrema.

A reforma do poder judicial eleitoral é urgente para termos um choque de eficiência, responsabilidade e temporalidade no campo político. Onde os cargos políticos não tenham donos, mas servidores do povo. A sociedade não elege príncipes e nem reis para os cargos públicos, mas servidores que deveriam no mínimo seguir as regras da ética, da dignidade e da moral. Por outro lado, é fundamental a participação do povo na gestão pública, não só escolhendo e elegendo, mas exigindo mudanças reais e punição severa para os corruptos.

É fundamental a eleição de novos nomes com propostas de mudanças. Por outro lado, as câmeras precisam recuperar a admiração e o respeito do povo. Para tanto, é necessário estabelecer regras claras com limites máximos de mandatos para os cargos executivos, como prefeitos, governadores, presidente, os quais não deveriam se reeleger. Assim como os limites máximos de mandatos para vereadores, deputados e senadores.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

Deixe um comentário