O OURO CHAMADO DE PRETO – Wilson Bezerra

Aqui com nossos botões, como se diz na gíria popular, alimentamos a ideia de que os fatos surgem das próprias ideias e estas constroem a história que fica registrada nos anais do tempo e jamais esmaecerá.

A esta biografia cada vez que necessitamos rever os fatos recorremos à documentação escrita, graças aos chineses que inventaram o papel, e aqui entre nós, os arquivos de Raibrito, hoje somos parceiros de descobrimentos para engrandecimento de nossos conceitos.

Pois bem, assim pesquisando encontramos uma reportagem publicada no jornal Gazeta do Oeste de 29 de dezembro de 2004, a qual conta que as primeiras explorações do ouro negro, o petróleo, se deram na região de Mossoró, quando da construção do Hotel Termas, exatamente quando da edificação das piscinas descobriram-se sinais de óleo, o necessário para entender o existir.

A peça vestibular da exploração petrolífera aconteceu em Mossoró no dia 29 de dezembro de 1979, no poço MO – 14, em pleno chão mossoroense, gerindo sua implementação por toda bacia potiguar, colocando o Rio Grande do Norte como maior produtor nacional no campo terra por muitos anos.

A tendência produtiva aumentou quando a Petrobrás foi expandindo a perfuração de poços na zona urbana a princípio, e na localidade Canto do Amaro, que revelou-se como fonte produtiva capaz de, naquele ano de 1984, data em que cederam perspectiva do desenvolvimento petrolífero, que durou longos anos.

Basta entender que o ativo de produção da Petrobrás foi bastante amplo e prontamente partiu essa produção para vários municípios do Estado, como Areia Branca, Apodi, Caraúbas, Governador Dix-sept Rosado, a própria cidade de Mossoró, Serra do Mel, Upanema.

Mossoró, por ser uma cidade polo da região do Estado, bem crescida, se projetou com maior número de empregos e, por conseguinte, aumentou a população e extensão urbanística, se desenvolvendo o suficiente em todos os segmentos da sociedade, tornando-se uma fonte de prosperidade.

Em decorrência da prosperidade petrolífera, floresceram as atividades culturais, literárias, artísticas, surgiram novas universidades. Hoje a cidade responde por eficiência e tradição histórica em diferentes situações, em decorrência do grande fluxo de pessoas vindas de outras cidades, aqui vindo em busca de sobrevivência, e expandiu novas atividades sociais, políticas e econômicas.