O CARTEIRO DE D. PEDRO I – Wilson Bezerra

Vêm de longe os acontecimentos marcantes da humanidade, e estes se firmam na condição de edificadores da própria historia. A ação do ser humano, na medida de sua participação grupal, tende a deixar marcas de feitos que se transformam em biografias.

Tais acontecimentos, fatos por fatos relatados por retalhos, juntos, apontavam para uma realidade que enaltece a própria humanidade que o fez. Revendo os arquivos do velho e saudoso Raibrito, nos deparamos com registros eficazes da criação do primeiro Correio Brasileiro. A sagração do dia 25 de janeiro sinaliza a fundação do Correio Mor no Brasil, no ano de 1663, com a nomeação do primeiro titular, Luiz Gomes da Mota Neto. Por já exercer essa função na metrópole, foi-lhe cedido merecido título.

Passados alguns anos, segundo relata a história, a vida politica brasileira ganhou um personagem influente em seus meios, de nome Paulo Bregaro, que velo a ser o carteiro do imperador D. Pedro I, responsável por levar a correspondência do Conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva.

O fato de o carteiro Paulo Bregaro ter ido para a história foi que este entregou a missiva ao próprio D. Pedro I cientificando-o da decisão tomada por Portugal, que serviu de estopim para o rei declarar, às margens do Ipiranga, a Independência do Brasil.

O carteiro Bregaro, portanto, ficou na história como o patrono do Correio no princípio da antiguidade postal, isto pelo ano de 1835, o Correio passou a fazer entrega em domicílio, correspondências recebidas e postadas. A amplificação do trabalho do Correio aconteceu quando da introdução do telégrafo, ensejando a eficiente entrega de mensagens telegráficas no ano de 1835.

A verdade é que a semente postal se desenvolveu e hoje o Correio presta os mais relevantes serviços e significativos místeres às comunidades, por isso considerado uma empresa de tradicional aptidão.