Notas da Redação
MÉDICOS
Quando o presidente Bolsonaro implodiu o programa Mais Médicos recebeu aprovação política de seus aliados e aplauso de médicos brasileiros que não aceitavam o trabalho desses profissionais sem realização do “revalida” para legalização do diploma.
VAGAS
Para substituir esse programa o Governo Federal criou o Médicos pelo Brasil, aprovado pelo Congresso Nacional que oferecia maiores salários aos profissionais que aceitassem trabalhar nas áreas mais distantes. O objetivo não foi atendido.
PANDEMIA
Com a pandemia do novo coronavírus está havendo necessidade de profissionais na área médica não somente nos municípios mais distantes, mas, inclusive nas capitais. Em Natal, por exemplo, o Hospital de Campanha não tem data para abri pela falta de médicos.
NÚMEROS
Continua crescendo no RN o número de contaminados pelo Covid-19. Houve óbitos em 17 municípios e ocorrências em 50 cidades, mostrando que o Covid-19 chegou a todas regiões do Estado. A experiência mostra aumento de contaminação quando medidas protetivas não são observadas.
DESFALQUES
Em plena ascensão da atual pandemia virótica, o ministro da saúde é defenestrado pelo presidente da República que não concordava com seus métodos de trabalho. Ontem, foi a vez do ministro da Saúde também pedir demissão por discordar dos métodos do presidente.
MÁSCARAS
Na prática, é uma determinação difícil de exigir, mas a Prefeitura de Mossoró decretou a obrigatoriedade do uso de máscaras durante o deslocamento de pessoas nas vias públicas e no atendimento em estabelecimentos com funcionamento autorizado.
IFRN
Por conta da crise Moro x Bolsonaro passou mais ou menos despercebido o que se passa no IFRN/RN. O reitor pro-tempore, Josué Moreira assinou a demissão de 70 cargos comissionados e nomeou outros 21 Diretores-Gerais interinos. No Instituto, é tempo de intervenção.
STYVENSON
Para o senador Styvenson, “Sérgio Moro suportou muito. A carta branca prometida a ele já era marcada. O desmonte do COAF e as interferências nas instituições como a Receita Federal e Polícia Federal já mostravam o prenúncio desse momento”.
PRATES
Já o senador Jean Paul Prates “A saída de Moro escancara a farsa da narrativa anticorrupção do Gov. Bolsonaro. Moro aceitou fazer parte da encenação. Ele sabia das ações do gabinete do ódio de Carlos Bolsonaro e ignorou as investigações contra o laranja Queiroz. Não é herói nem vítima. É cúmplice.”
GILMAR
Ministro Gilmar Mendes, em seu twitter: Há muito critico a manipulação da Justiça, por meio da mídia e de outras instituições, para projetos pessoais de poder. A criação de heróis e de falsos mitos desenvolveu um ambiente de messianismo e intolerância. Autoritarismo judicial e político são ameaças irmãs à Constituição.