Notas da Redação

REAPROXIMAÇÃO

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Como o PMDB não terá candidatura própria a presidente da República em 2018, a cúpula do partido dos trabalhadores trabalha a retomada da aliança política com essa legenda. Os mais radicais não escondem a insatisfação com essa postura e ameaçam sair do partido.

REALIDADE
Essa aproximação entre o PMDB e PT já aconteceu em termos de Congresso Nacional, quando os dois partidos se entenderam para a votação e aprovação da reforma política que foi aprovada e já está em vigor. O fundo eleitoral de campanha foi o ponto forte para a união.

ESTADOS
Dado o sinal de abertura, o processo passou a ser discutido em nível estadual. No Rio G¬¬rande do Norte, o entendimento gira em torno da entre a senadora Fátima Bezerra, candidata ao governo do estado e os senadores José Agripino e Garibaldi Alves, candidatos à reeleição.

¬DISCURSO
Acertada a aliança política entre PT e PMDB, os governistas deixariam de ser chamados de “golpistas” e silenciariam os gritos de “fora Temer” por parte dos petistas. Essas palavras de ordem continuarão com outros partidos menores, mas repercussão menor do movimento.

PRAGMATISMO
Essas palavras de ordens começam a desaparecer em cinco estados onde os entendimentos estão mais avançados: Alagoas, Ceará, Minas Gerias, Paraná, Piauí e Sergipe. Em MG, o PMDB poderá apoiar Dilma Rousseff para disputar o Senado, com o PMDB indicando o suplente.

RECURSOS
Na prática, a questão financeira falou mais alto. A união para a aprovação do fundo eleitoral, num valor total de R$ 1,7 bilhão, garantirá, nas próximas eleições, R$ 234.375.284,71 para o PMDB e R$ 209.834.750,79 ao PT, representando mais de 26% do total desse caixa.

PESQUISA
A pesquisa pode ser colocada em dúvida, mas o DataPoder360 divulgou resultados apurados entre 26 a 29 de outubro de 2017 mostrando que Lula pontua de 28 a 32%, dependendo do cenário e Bolsonaro, acreditem, registrando de 20% a 25%. A margem de erros é de 2,9%.

SENADO
Ex-senador e ex-governador do Rio Grande do Norte confirmou sua candidatura ao Senado no próximo ano. Isso acontecendo, o PMDB terá dois candidatos, Garibaldi e Geraldo, obrigando José Agripino a viabilizar outra coligação que poderá ser com a deputada Zenaide Maia.

ASSEMBLEIA
O empresário Jorge do Rosário, companheiro de chapa de Tião Couto nas eleições municipais de 2016, em Mossoró, confirma candidatura a deputado estadual em 2018. Isso leva a crer que Tião será candidato a deputado federal, desistindo de concorrer ao governo do estado.

ROBINSON
O desgaste em que se encontra o governador Robinson Faria recebeu destaque na Folha de São Paulo. Segundo a matéria, Robinson encontrará dificuldades até para formar uma chapa para disputar o pleito. A crise financeira no Estado é o principal motivo desse desgaste.