Natal fulgura nas páginas da História – Wilson Bezerra de Moura

Claro, a todo o momento recordamos fatos históricos e estes são sumariamente relacionados com pessoas que os fizeram, delas participaram como autor intelectual ou executivo, de sorte que nos legaram acontecimentos marcantes. Entre estas figuras gente que fez parte de nossa história, por isso que os lembramos nesse momento.

São lembranças vivas de quanto alguém deixou suas marcas na construção desse passado consolidando muitos aspectos que se frutificaram através da semente do tempo.

Cronistas, colunistas de jornais da terra, pensadores históricos natalenses, entre os quais Sanderson Negreiros, Alexandre Garcia, João Alfredo, Celso da Silveira, Gileno Guanabara, Vicente Serejo e outros mais da brilhante região, se reportaram a fatos notórios históricos e importantes não só do conhecimento rememorativo, mas com caracteres de luzes resplandecentes da primitiva origem da cidade do índio Poti e Jerônimo de Albuquerque, que tiveram a preocupação de pontuar uma cidade entre as águas do Rio Potengi e o Oceano Atlântico.

Foram estes colunistas muito além, ao contemplar a beleza da cidade do Natal, iniciando pela obra do vulto dos Reis Magos, fonte guardiã das invasões estrangeiras, marco protetor da região. O Farol no morro de Mãe Luiza, visualizando outros pontos agradáveis, entre estes o morro de Petrópolis e a Igreja do Galo, mesmo no centro da capital, cada um com seus valores históricos.

Folheando o passado histórico de Natal por algum momento, pude perceber que muita coisa sobre ela existe e que merece ser recordado, justificando plenamente os motivos pelos quais os colunistas que habilmente se reportam à terra não se cansam de enaltecer sua importância histórica.

Não só os aspectos materiais mereceram estudo, referencia e questionamento dos escritores sobre a velha Natal. As pessoas que dela fizeram parte em determinada fase da vida são referenciadas, assim como o fez numa certa ocasião o escritor e jornalista Marcos Maranhão, que não só enalteceu a beleza da cidade, como o seu próprio pai Djalma Maranhão, que deu sua contribuição política e se tornou conhecido no mundo inteiro pelo seu projeto “DE PÉ NO CHÃO TAMBÉM SE APRENDE A LER”. Tomado como modelo, esse Projeto expandiu a educação no Brasil e se tornou referência em muitos países.

Um voto de fé e confiança dos patrícios que admiram sua terra.