Mossoró reduz índice de infestação do mosquito Aedes aegypti

De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), Mossoró conseguiu reduzir o risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. O Índice de Infestação Predial (IIP) no município diminuiu de 7%, em março, para 4,2% no mês de junho. 

Os bairros apontados no levantamento feito em março com o maior risco de proliferação do mosquito tiveram uma queda significativa no índice de infestação. O Bom Jesus, que tinha IIP de 21,9%, ficou com 9,5%. Já os bairros Dix-sept Rosado, Ilha de Santa Luzia e Redenção, com IIP de 21,8%, 20% e 18%, respectivamente, reduziram este índice para zero.

Conforme a diretora do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), Ednaide Menezes, o resultado do LIRAa reflete no controle das endemias causadas pelo mosquito. Os casos de dengue, chikungunya e zika vírus tiveram uma diminuição de mais de 90% comparado ao ano passado.

Para a diretora, os números são resultados das ações periódicas de controle a endemias. “Desde o início do ano, temos desenvolvido intensas mobilizações de eliminação dos focos do mosquito. Estamos fazendo ações direcionadas, com base em dados técnicos, e assim estamos conseguindo retorno positivo”, avalia. Ela complementa ainda que o trabalho do carro fumacê também tem papal importante na queda dos índices de infestação.

Além das ações de mobilização, a Vigilância à Saúde tem desenvolvido constantes trabalhos de educação e saúde, orientando a população sobre o papel de todos no combate ao Aedes aegypti. Os mutirões de combate ao mosquito estão sendo realizados em todos os bairros do município.

Ednaide Menezes ressalta que apesar dos números positivos, o município continua em alerta para reduzir ainda mais o índice. O objetivo é chegar ao número aceitável pelo Ministério de Saúde, que é menos de 1%. “Vamos continuar desenvolvendo as ações de combate aos focos do mosquito, prevenção e orientação com a mesma intensidade, focando nos bairros com maior índice de infestação”, frisa.