Mossoró Cidade Junina se consolida como evento de maior fomento da economia local

Em sua 23ª Edição, o Mossoró Cidade Junina tem se consolidado não somente como o evento mais cultural do país, mas também como o de maior impacto econômico na capital do Oeste Potiguar. Nos últimos anos, isso vem sendo comprovado com estudos realizados por entidades que identificaram que em média, a cada R$ 1 real investido no evento, a cidade tem R$ 4 reais de retorno.

Em 2019, a Prefeitura em convênio com a Universidade Potiguar (UNP) vai realizar um novo levantamento da movimentação financeira em todos os pólos do Mossoró Cidade Junina. “No mês de junho, o comércio de Mossoró tem uma movimentação típica de final de ano. Essa movimentação econômica que acontece na cidade, gera emprego e renda. E está comprovado pelas últimas pesquisas. Esse ano, vamos realizar um novo estudo de impacto econômico em parceria com a UNP”, anuncia a Prefeita Rosalba Ciarlini.

Expectativa da CDL Mossoró é que em 2019 setor tenha um retorno ainda maior com Mossoró Cidade Junina.

A expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Mossoró) é que o comércio tenha um retorno ainda maior em 2019. É o que destaca o diretor presidente da entidade, Wellington Rodrigues Fernandes.  “Para o comércio, de uma maneira geral, a expectativa é boa, porque a gente crê que o Cidade Junina já se consolidou. Esse ano estamos com um bom inverno e isso também contribui para que a economia se aqueça. Nessa época, em função do Mossoró Cidade Junina, bares, restaurantes, hotéis, pousadas, os ambulantes, lojas de vestuário, calçados, serviços de beleza. É uma cadeia bastante grande, que também movimenta outros setores. E o Mossoró Cidade Junina é uma marca da cidade e cremos que o município tem feito a sua parte para que o evento permaneça”, reconhece Fernandes.

O secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Lahyre Rosado Neto, ressalta que o evento vai além do retorno econômico. “É um evento que marca a cidade, e é importante para todos os setores: economia, turismo, cultura, lazer do povo mossorense. É o São João mais cultural do Brasil. É importante para o turismo, porque traz gente de todos os lugares do país, inclusive de outros países. Não é apenas uma festa, não é apenas uma apresentação musical. Em todos os pólos do MCJ há um fomento para a nossa economia”, avalia.

No setor hoteleiro, a expectativa é de alcançar uma taxa de ocupação de 90% durante os finais de semana do evento. A avaliação é do diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH/RN) e de um dos principais hotéis de Mossoró, Gabriel Barcelos. Ele lembra que antes do MCJ, o mês de junho era período de baixa estação e um dos piores para a rede hoteleira. “O evento é muito importante, pois sem ele o mês de junho seria de baixa estação. No Hotel Thermas, a expectativa é lotar todos os finais de semana do Cidade Junina”, frisa Barcelos.

O secretário executivo do Mossoró Convention Bureau, Rutilo Coelho Figueiredo, também afirma que para 2019 a expectativa dos associados é boa. A frente do Hotel Villaoeste, ele informa que o hotel já está com dois finais de semana com lotação máxima. “O final de semana do Pingo e o último final de semana de junho já estamos lotados”.

 

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