MEU PAI/AVÔ FOI UM GRANDE HOMEM E A MINHA MÃE/AVÓ UMA GRANDE MULHER. – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

MEU PAI/AVÔ FOI UM GRANDE HOMEM E A MINHA MÃE/AVÓ UMA GRANDE MULHER. - (Artigo Especial) – [email protected]

MEU PAI/AVÔ FOI UM GRANDE HOMEM E A MINHA MÃE/AVÓ UMA GRANDE MULHER.

O mundo perdeu um grande homem e uma grande mulher e eu perdi os melhores seres humanos que conheci e que tive a felicidade de poder chamá-los de pai e mãe. A herança que deixaram é imensa. Não deixaram cacarecos, terras, riquezas e carros, mas deixaram muitos ensinamentos, exemplo de vida, gestos de bondade, exemplos de misericórdia e amor, que ainda refletem em nossas almas. Se hoje sou alguém na vida, é porque tive o exemplo de um avô/pai e uma avó/mãe, batalhadores, honestos e cheios de fé.

Diante de tantas dificuldades, desafios, tristezas e dores, o meu pai/avô e minha mãe/avó foram grandes como pessoas humanas e espirituais. Deles aprendi a lutar contra os obstáculos e ser forte diante no dia mal. Deles aprendi a ter propósito e honra nas batalhas da vida. Deles aprendi a ser honesto, fiel e guerreiro. Deles aprendi que eram um porto seguro nos dias de lágrimas. Deles aprendi a ser grato ao Eterno por perceber que todos os dias vocês se levantavam e agradeciam pela vida, pelo amanhecer, pelas lutas, pelas lágrimas e por ter chance de mais um novo dia.

É, ainda dói a partida de vocês pela eternidade. É como um sonho, que queria acordar e não conseguia. E, assim, as lembranças vão surgindo como num filme, filme da vida. Onde surgem as palavras, os gestos, os carinhos, o acolhimento e a saudade… não sabia que doía tanto ficar sem um conselho, sem um olhar cheio de amor e misericórdia. Quando a vida dizia não, lá estavam o meu avô/pai e a minha avó/mãe ensinando a nunca desistir. Sempre dizendo: amanhã é outro dia, levante a cabeça, confie no Eterno e siga em frente.

Mas haverá sempre um pouco do meu pai/avô, assim como da minha mãe/avó em mim, pois não passamos neste mundo sem deixar a nossa marca naqueles que amamos.

Escutem, aí da eternidade, obrigado, obrigado e obrigado. Hoje sou quem sou graças à misericórdia do Eterno em vocês dois e as lições que sempre me ensinaram.

A saudade e a esperança de vê-los de novo ecoam no meu coração. Todavia, numa manhã cheia de sol, o Eterno os chamou ao dizer: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. (Mt. 25:35-36)

Alfredo Gabriel de Souza e Maria Lúcia de Souza. heróis anônimos da vida.

 

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

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