Metade dos produtos vendidos no Norte e Nordeste são frutos da pirataria
A venda de produtos falsificados no Brasil existe há um bom tempo, porém, nos últimos anos esse número cresceu drasticamente e vem assustando as empresas que vendem nas regiões Norte e Nordeste.
Em alguns setores as mercadorias piratas chegam a representar 50% dos produtos. E, esse percentual acaba prejudicando vários lados, desde o consumidor final, que compra um produto com qualidade inferior, passando pelos comerciantes que precisam manter os preços e chegando às fábricas que ficam com um enorme prejuízo.
Os maiores pólos de venda da marca Tomboy, por exemplo, são as regiões Norte e Nordeste, e o diretor da empresa afirma que cerca de 50% dos bonés que são vendidos com a marca são fabricados pelos falsários. E o dano não é só financeiro, mas outros problemas podem surgir decorrentes desse mercado pirata.
“Eles acabam enganando nosso consumidor com produtos sem qualidade nenhuma, que consequentemente faz com que a nossa marca fique com a imagem comprometida diante dos consumidores”, afirma Arnaldo Kim, diretor da Tomboy.
Por ser uma empresa experiente no mercado de bonés, que está no Brasil há quase duas décadas, a marca consegue combater a pirataria por meio de produtos de alta qualidade e detalhes personalizados. Além disso, Kim, afirma que colocam os bonés a um preço justo para atrair os clientes.
Um boné falso custa em média R$15,00, por isso, a marca tem bonés originais a um preço mais baixo para tentar ganhar os consumidores. Hoje, existem bonés originais da Tomboy por R$25,00.