Maioria dos focos do Aedes aegypti no RN está em tonéis e tinas

O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do Ministério da Saúde mostrou que a maior parte dos criadouros do mosquito no Rio Grande do Norte está no armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonéis, barris e tinas. Por isso, a população precisa intensificar a vigilância para evitar esses tipos de criadouros.

No estado, 73 cidades estão em sinal de alerta para a doença. Por todo o Brasil houve redução nos casos de dengue, zika e chikungunya em relação ao ano passado. Apesar dessa diminuição, é preciso que a população continue atenta no combate ao mosquito, pois ninguém está livre dessas doenças, que podem marcar uma vida para sempre.

A maneira mais efetiva de lutar contra o Aedes aegypti é acabando com o criadouro e, assim, impedindo o nascimento do mosquito. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, faz um apelo à sociedade.

“Nós estamos convocando a população para cuidar da eliminação dos focos, para incorporar a sexta-feira sem mosquito. Toda sexta-feira, ao sair da sala de aula, ao sair do trabalho, as pessoas sejam motivadas a chegar em casa e eliminar os focos do mosquito. O ciclo de vida do mosquito é de uma semana, se nós trabalharmos com determinação, nós vamos reduzir o número de mosquitos e, por tanto, a infestação”, afirma.