LUIZ DA CÂMARA CASCUDO – O SÁBIO – Wilson Bezerra de Moura

Assim como o historiador mossoroense Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, o vigésimo primeiro filho do farmacêutico Jerônimo Rosado, que a biografia o consagrou o filósofo dos novos tempos mossoroenses, por tão importante registro sobre os episódios de Mossoró, com sua primeira obra intitulada “MOSSORÓ”, outras figuras também se destacaram por meio de marcantes feitos biográficos.

É o caso para nosso orgulho de potiguar, o saudoso mestre e imortal Luiz da Câmara Cascudo. Um natalense nascido em pleno bairro da Ribeira em 30 de dezembro de 1898. Na pia batismal recebeu as bênçãos religiosas das mãos do então padre e santo João Maria, tradicional sacerdote em Natal, recebendo o testemunho de que serviria sua terra com um cabedal de conhecimentos, ultrapassaria os umbrais do mundo, porque este sim se tornou uma figura de renome internacional. Seus feitos foram além do Rio Grande do Norte, ultrapassou os limites continentais.

Câmara Cascudo nada mais foi do que aluno do curso de Medicina na Bahia e no Rio de Janeiro, preferindo depois o curso de Ciências Jurídicas, concluído na cidade do Recife, em Pernambuco, no ano de 1928, vindo a ser professor da UFRN, na cadeira de Direito Internacional Público, isto pelo ano de 1978.

Mas na verdade o que o notabilizou e o tornou imortal na história foi sua participação como folclorista, historiador, crítico literário, jornalista, antropólogo e, acima de tudo, suas condecorações recebidas e respeitadas pelo mundo inteiro, autor de poucos mais 150 publicações, como se não bastasse, inúmeras condecorações, títulos honoríficos, honrarias consagradas por inúmeros países.

Em Natal e outras regiões seu nome é sagrado nas ruas, bibliotecas, escolas, museus, centro de ensino, livrarias, enfim sua memória é perpetuada na história porque ele construiu a própria biografia que ultrapassou os tempos modernos.

No dizer do filósofo Líbero Badaró, morre o homem mas fica sua memória.