Jose Martins De Vasconcelos – Wilson Bezerra de Moura

Temos como certo em nossa vida a morte. Como seres humanos obedecemos a natureza, que guia tudo e nossas ações, através da qual assumimos a responsabilidade de desempenhar uma função na terra, onde até parece existir um plano traçado no qual caminhamos no desempenho de determinada situação na sociedade.

Somos conscientes ter de princípio uma vivência isolada por meio da qual atingimos um destino qualquer, embora desorientados nas veredas do caminho até atingir uma vida em grupo, através da qual foi permitido e possível alcançar um rumo certo. Daí por diante, em sociedade, jogamos forte com o destino, forçando caminhos adversos na busca de chegar um objetivo, acreditando às vezes na existência de um mistério, o que acontece por todo o trajeto.

A convivência em grupo, para sobreviver, se destaca pela capacidade com que desempenha o indivíduo determinada tarefa, e qualquer desta tem sua efetiva colaboração e decerto contribui para o desempenho da coletividade.

A profissão de jornalista, artista, tipógrafo e outras congêneres evidenciam em qualquer tempo de sua atuação uma participação destacável na sociedade, pela influência com que suas ideias e pensamentos são tangidos para o desenvolvimento social e político da coletividade, cuja ação é suficiente para ter participação efetiva  para sua própria formação.

O jornalista, poeta, musicista, escritor, teatrólogo, intelectual, tipografo, José Martins de Vasconcelos deu à sociedade mossoroense sua destacada prova de colaborador autêntico para engrandecimento da região que lhe serviu de berço.

As atividades intelectuais e profissionais em que se envolveu, a literária e a gráfica, proliferaram na sociedade. O jornal O Povo venceu uma época na história da comunicação mossoroense e a gráfica O Nordeste, por ele criada, durante décadas sob a responsabilidade de seu filho Francisquinho Vasconcelos, participou do desenvolvimento econômico da região.

Em verdade, suas atividades fizeram parte de nossa história como jornalista, poeta, escritor músico, autor de vários livros, entre esta História do Sertão, uma família bem conceitua também legou à terra de Santa Luzia durante os 70 anos de existência que passou por esta terra, até o falecimento, em 22 de dezembro de 1947, quando deixou o espaço terrestre, só consentindo aos patrícios apodienses e mossoroenses eternas saudades e recordações.