ITEP emite mais de 200 mil carteiras de identidade em 2015

O ano de 2015 foi de intensas atividades para o Instituto Técnico Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (ITEP). Ao longo do ano, o órgão realizou cerca de seis mil perícias criminais, além de 16.500 exames realizados pela Medicina Legal e conseguiu emitir mais de 200 mil carteiras de identidades.

A expectativa para 2016 é superar esses números, com a contratação dos 56 médicos legistas temporários e outros 40 profissionais para os cargos de perito criminal, auxiliar de perícia e psiquiatria.

A abertura destes processos seletivos foi autorizada no mês de novembro de 2015 e, agora, a administração vence etapas burocráticas para o lançamento dos editais. As vagas são decorrentes de aposentadoria, exoneração e falecimento, e considera a carência de pessoal no ITEP, a natureza pública e essencial do serviço prestado pelo órgão.

“Mas a excelência no atendimento não vem só com contratações. Por isso, em 2015, buscamos priorizar uma política de aprendizagem continuada. Conjugar a pratica com a teoria eleva a qualidade do servidor”, disse o diretor geral, Odair Júnior.

De acordo com o chefe da UIPAF, Tiago Tadeu, em 2015 foram investidos mais de R$ 5,4 milhões na manutenção e modernização do instituto, além de pagamento de quase R$ 300 mil, referente a dívidas com fornecedores, de anos anteriores.

“Pela primeira vez, desde quando as contas públicas passaram a ser fiscalizadas, de forma eletrônica e com transparência, o ITEP conseguiu encerrar um exercício financeiro sem deixar nenhum resto a pagar com seus fornecedores para o ano seguinte”, comemorou.

Além disso, em 2015, o Instituto iniciou o processo de digitalização de todo o acervo civil e criminal da Coordenadoria de Identificação, os laudos da Coordenadoria de Criminalística e os da Medicina Legal, além de capacitar os servidores para o uso da nova tecnologia.

Mais que transformar os documentos físicos em digitais, a digitalização está sendo feita por meio de uma solução segura e integrada, que possibilita a utilização da tecnologia AFIS – sistema de identificação de digitais – permitindo a pesquisa automática pelas características biométricas contidas no documento.