Ibovespa despenca 2% com queda de bancos após decisão de Dino que pode afetar Magnitsky; dólar sobe

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuava -2,29% nesta terça-feira (19), aos 134.173 pontos por volta das 15h45. O dólar avançava 1,06%, cotado a R$ 5,4918.

 

O mercado observa com atenção a decisão do ministro do STF, Flávio Dino, que proibiu restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou instituições que atuam no Brasil.

Dino destacou ainda que bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras medidas “dependem de autorização expressa” do STF. Para os investidores, a decisão pode suspender os efeitos da Lei Magnitsky, imposta pelas autoridades dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes.

 

Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, explica que, diante do impasse entre o Brasil e os EUA, investidores estão se “protegendo” e movendo os recursos do setor bancário para o dólar.

 

“A valorização do dólar, que também subiu ontem, reflete essa postura de precaução. Os investidores tendem a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro.”

▶️ Com a percepção de maior risco, o dólar subia e as ações dos principais bancos brasileiros recuavam em conjunto, pressionando o Ibovespa.

Confira as quedas:

 

Ibovespa despenca 2% com queda de bancos após decisão de Dino que pode afetar Magnitsky; dólar sobe

Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,68%, cotada a R$ 5,4348. Já a bolsa de valores brasileira encerrou com uma alta de 0,72%, aos 137.322 pontos.

Por Redação g1 — São Paulo

 

19/08/2025 09h00 Atualizado há 18 minutos

 

Zelensky agradece 8 vezes em 1 minuto durante encontro com Trump na Casa Branca

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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuava -2,29% nesta terça-feira (19), aos 134.173 pontos por volta das 15h45. O dólar avançava 1,06%, cotado a R$ 5,4918.

 

O mercado observa com atenção a decisão do ministro do STF, Flávio Dino, que proibiu restrições “decorrentes de atos unilaterais estrangeiros” por parte de empresas ou instituições que atuam no Brasil.

 

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Dino destacou ainda que bloqueio de ativos, cancelamento de contratos ou outras medidas “dependem de autorização expressa” do STF. Para os investidores, a decisão pode suspender os efeitos da Lei Magnitsky, imposta pelas autoridades dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes.

 

Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, explica que, diante do impasse entre o Brasil e os EUA, investidores estão se “protegendo” e movendo os recursos do setor bancário para o dólar.

 

“A valorização do dólar, que também subiu ontem, reflete essa postura de precaução. Os investidores tendem a buscar refúgio em ativos considerados mais seguros, como o dólar e o ouro.”

▶️ Com a percepção de maior risco, o dólar subia e as ações dos principais bancos brasileiros recuavam em conjunto, pressionando o Ibovespa.

 

Confira as quedas:

 

 

Banco do Brasil (BBAS3): –6,07%

Bradesco (BBDC4): -3,49%;

BTG (BPAC11): -3,39%

Itaú (ITUB4): -3,71%

Santander (SANB11): -3,48%

🔎 Quando as ações dos bancos caem juntas, o Ibovespa costuma cair também. Isso acontece porque o setor financeiro tem muito peso no índice e está entre os mais negociados da bolsa.

 

▶️ Os investidores também analisam os primeiros resultados da reunião do presidente dos EUA, Donald Trump, com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e aliados europeus, na Casa Branca.

 

Trump afirmou estar preparando um encontro trilateral com Zelensky e Vladimir Putin, em data e local ainda indefinidos. Enquanto o americano demonstrou otimismo sobre o fim da guerra na Ucrânia, Zelensky e os líderes europeus pediram garantias firmes de que a Rússia não volte a invadir o país no futuro.

 

Nesta terça, a Rússia sinalizou pela primeira vez que pode aceitar um encontro com Zelensky. O chanceler Sergei Lavrov afirmou nesta manhã que “a Rússia não rejeita nenhum formato para discutir o processo de paz na Ucrânia”.

 

▶️ Ainda com os EUA no foco, os investidores acompanham o discurso de Michelle W. Bowman, integrante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que comentará as projeções do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para a economia do país.

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