Governo Lula vê ‘carnificina’ em Gaza e diz que países não podem ficar ‘de braços cruzados’
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira (20) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê uma “carnificina” acontecendo na Faixa de Gaza e entende que a comunidade internacional não pode ficar “de braços cruzados”.
Governo Lula vê ‘carnificina’ em Gaza e diz que países não podem ficar ‘de braços cruzados’
Posição foi dita durante audiência do chanceler Mauro Vieira no Senado. Brasil tem questionado limites éticos e legais das ações militares do governo Netanyahu.
Por Filipe Matoso, Kevin Lima, GloboNews e g1 — Brasília
20/05/2025 12h41 Atualizado há 32 minutos
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira (20) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê uma “carnificina” acontecendo na Faixa de Gaza e entende que a comunidade internacional não pode ficar “de braços cruzados”.
Mauro Vieira deu a declaração ao participar de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores.
Inicialmente, a audiência foi chamada para que Mauro Vieira abordasse o asilo diplomático concedido pelo Brasil à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia e falasse sobre a operação do governo dos EUA para retirar venezuelanos da embaixada da Argentina em Caracas, sob custódia do Brasil.
Durante a audiência, Mauro Vieira abordou também a guerra entre o governo de Israel e o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
“Acredito que é uma situação terrível o que está acontecendo. Há uma carnificina. É uma coisa terrível o que está acontecendo. Há um número elevadíssimo [de mortes de] crianças. É algo que a comunidade internacional não pode ver de braços cruzados”, afirmou Mauro Vieira.
“Há inúmeras iniciativas. Lamentavelmente, nas Nações Unidas, o Conselho de Segurança está paralisado. O poder de veto dos cinco membros permanentes paralisa sempre — de um lado ou para outro — todas as iniciativas”, acrescentou o ministro.
Governo Lula vê ‘carnificina’ em Gaza e diz que países não podem ficar ‘de braços cruzados’
Posição foi dita durante audiência do chanceler Mauro Vieira no Senado. Brasil tem questionado limites éticos e legais das ações militares do governo Netanyahu.
Por Filipe Matoso, Kevin Lima, GloboNews e g1 — Brasília
20/05/2025 12h41 Atualizado há 32 minutos
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira (20) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê uma “carnificina” acontecendo na Faixa de Gaza e entende que a comunidade internacional não pode ficar “de braços cruzados”.
Mauro Vieira deu a declaração ao participar de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores.
Inicialmente, a audiência foi chamada para que Mauro Vieira abordasse o asilo diplomático concedido pelo Brasil à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia e falasse sobre a operação do governo dos EUA para retirar venezuelanos da embaixada da Argentina em Caracas, sob custódia do Brasil.
Durante a audiência, Mauro Vieira abordou também a guerra entre o governo de Israel e o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
“Acredito que é uma situação terrível o que está acontecendo. Há uma carnificina. É uma coisa terrível o que está acontecendo. Há um número elevadíssimo [de mortes de] crianças. É algo que a comunidade internacional não pode ver de braços cruzados”, afirmou Mauro Vieira.
“Há inúmeras iniciativas. Lamentavelmente, nas Nações Unidas, o Conselho de Segurança está paralisado. O poder de veto dos cinco membros permanentes paralisa sempre — de um lado ou para outro — todas as iniciativas”, acrescentou o ministro.
Israel sofre pressão para liberar mais ajuda à Faixa de Gaza
Israel sofre pressão para liberar mais ajuda à Faixa de Gaza
Mauro Vieira lembrou a posição histórica do Brasil em defesa da “solução de dois Estados”, isto é, com Israel e Palestina convivendo simultaneamente e pacificamente.
“É muito importante que iniciativas como essas sejam tomadas, sejam levadas adiante para pôr fim a essa invasão e a esse desrespeito ao direito internacional e ao direito internacional humanitário”, declarou o chanceler.
O Brasil foi convidado por França e Arábia Saudita, presidentes de uma conferência sobre a criação da Palestina, a comandar o grupo de trabalho dessa conferência que vai debater o respeito ao direito internacional.