Gestão democrática emperra na Câmara e vereadora eleita informa que pedirá apoio do Ministério Público

Vereadores da base rosalbistas e também de oposição tendem a rejeitar o PL

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Marleide Cunha, esteve acompanhando a movimentação na Câmara Municipal de Mossoró (CMM) em torno da votação Projeto de Lei nº 1243, que regulamenta a gestão democrática e a eleição direta para diretores nas escolas do município.

Diante da possibilidade de ser rejeitado por parte da bancada de vereadores da própria base da prefeita Rosalba Ciarlini e também por alguns que foram oposição a atual prefeita até poucos dias antes das eleições, Marleide, que foi eleita a assumir uma Cadeira na Câmara na próxima legislatura, desabafou: “Sinto-me indignada em ver, na Câmara Municipal, interesses individuais sempre prevalecerem sobre os interesses coletivos. É revoltante a gente ver um Projeto de Lei como o da Gestão Democrática nas escolas, essencial à melhoria da qualidade da educação em Mossoró, ser usado como moeda de troca”.

Marleide informou, por meio de suas redes sociais que irá acionar o Ministério Público para tentar fazer com que o PL seja aprovado: “Como presidenta do sindicato e vereadora eleita estamos pedindo a ajuda do Ministério Público. Não é possível que em Mossoró a gente não consiga fazer cumprir a Lei do Plano Municipal de Educação, justo naquilo que tem de mais simples: a comunidade escolar eleger seus diretores. Estarei nesta luta o tempo que for necessário. Serei resistência até ver os diretores de escolas e unidades de educação infantil serem eleitos de forma democrática. Porque educação é liberdade”.

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