Galeno Torquato: “Bandeiras para a melhoria da Saúde Pública no RN”

Trazendo na bagagem a experiência de ter sido gestor do município de São Miguel, no Alto Oeste potiguar, por duas oportunidades e ainda por ter a formação de médico com atuação nos municípios interioranos, entendemos que a saúde é, talvez, a área mais importante que compõe a administração pública.

Por ter esta visão, desde o início do nosso mandato como deputado estadual temos pautado nosso trabalho buscando a melhoria do setor. Em relação à saúde do Rio Grande do Norte, elegemos algumas bandeiras principais. Entre elas, destaco a regionalização da Saúde, a instalação de um hospital terciário em Natal, a celeridade na conclusão das obras do Hospital da Polícia, entre outras iniciativas.

Defendemos a instalação de um hospital terciário, um equipamento que dará suporte aos hospitais regionais, sobretudo na área de trauma. Acreditamos que a unidade terciária atenderia os casos mais complexos, aqueles que os hospitais de referência não puderem resolver. Para efetivar a instalação do hospital, uma das possibilidades poderia ser a cogestão entre governo do Estado e a iniciativa privada.

Toda a cadeia eletiva de alto risco, que hoje está sendo absorvida pelo Hospital Walfredo Gurgel e pelo Hospital Clóvis Sarinho, iria para esta unidade de saúde. O Walfredo Gurgel iria funcionar, por excelência, como um hospital de trauma. A cardiologia, o pré-diabético, a nefrologia, a neurologia, todas essas especialidades, iriam para o hospital terciário, como também o setor de transplante.

Outro ponto que julgamos ser de extrema importância é a questão das infovias para a área da saúde. Infovias são redes de alta velocidade de internet que interligam, por exemplo, escolas, unidades de saúde e setores da segurança pública. Especificamente para a área, a rede facilitará o intercâmbio de informações entre postos, unidades básicas e hospitais de todos os municípios do estado.

Em relação ao Hospital da Polícia, unidade de saúde que já visitamos por duas oportunidades e cuja reforma já se arrasta desde 2009, temos solicitado junto ao Governo do RN uma maior celeridade para concluir a reforma. A obra está 85% concluída, mas paralisada há um ano e meio. Orçada em R$ 4 milhões, já recebeu mais de R$ 2 milhões em aditivos e sua área será ampliada em mais de cinco mil metros quadrados.

Com uma verba de R$ 9 milhões obtidos pela bancada federal do RN em 2014, o hospital já efetuou 70% das licitações para a compra dos mais diversos equipamentos. Tais equipamentos já estão chegando à unidade de saúde, porém, deverão ficar algum tempo em desuso em decorrência da não conclusão da obra, perdendo, assim, a população do Rio Grande do Norte, que tem pressa quando o assunto é saúde.

O hospital sempre se manteve na vanguarda da área da saúde no RN, sendo o primeiro a realizar uma cirurgia cardíaca no estado, o primeiro a ter uma UTI adulta em hospital público, o primeiro banco de leite em hospital militar do Brasil, primeira UTI Neonatal em hospital militar do Nordeste, além de ser o primeiro hospital militar do Nordeste a ter residência médica.