Estado intensifica ações de prevenção à Aids durante o carnaval

Para prevenir contaminações por doenças virais como a Aids e hepatites, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) intensifica nesta semana do Carnaval ações de prevenção. Ao todo, devem ser distribuídos cerca de 1,5 milhão de preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante no RN, além da realização de testes rápidos para detecção do HIV, sífilis e hepatites virais.

A estratégia da coordenação do Programa Estadual IST, Aids e Hepatites Virais é promover ações educativas em diversos pontos da folia de Momo distribuídos em todo o estado. A Sesap estará presente em eventos nos municípios de Apodi, São Miguel do Gostoso e Natal.

As ações tem início na quinta-feira, 08, no tradicional Baile de Máscaras do Atheneu, no Polo Petrópolis, em Natal, e se estendem até a terça-feira, 13. Na capital potiguar a Sesap estará presente nos seis polos da cidade (Rocas, Ponta Negra, Petrópolis, Redinha, Centro e Praia dos Artistas), além dos bailes e desfiles de escolas de samba.

Dados

O último boletim epidemiológico mostra que, no período de 2014 a 2016, foram registrados 1.423 casos de HIV no RN. São pessoas que tiveram o diagnóstico da infecção pelo vírus HIV, mesmo sem manifestar os sintomas da Aids. Para Sérgio Fabiano Cabral, responsável pelo Programa IST/Aids da Sesap, “o número de casos notificados reflete uma melhoria no acesso aos testes por parte da população, pois nossas ações sempre alertam para a importância do diagnóstico”.

Ele explica que o carnaval é um momento importante para intensificar as ações mobilizando a sociedade, despertando na população a consciência da necessidade da prevenção. “Além das ações anuais, sempre atuamos em datas importantes, como forma de alerta para a população, como carnaval, Dia da Visibilidade Trans, Dia Internacional da Mulher, Carnatal, Mossoró Cidade Junina, Parada do Orgulho LGBT, além do dia 1º de dezembro, que é o Dia Mundial de Luta contra a Aids”, acrescenta Sérgio Cabral.

No Brasil, todas as pessoas que testam positivo para HIV têm acesso ao tratamento gratuito pelo SUS, independente da carga viral. Atualmente, a pessoa portadora de HIV pode ter uma vida completamente normal, desde que receba o atendimento adequado, incluindo medicações, exames e consultas.