ENEM: saiba como os temas de política e eleições podem ser cobrados na prova
Neste ano, dois importantes fatos políticos marcam a história do Brasil – a corrida eleitoral e o aniversário de 30 anos da promulgação da Constituição brasileira. Pensando nisso, o consultor pedagógico Fábio Braz analisou os últimos nove anos do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para entender qual perfil de conteúdo ligado à política poderá ser cobrado na prova de 2018.
Para ajudar nos estudos, Braz explica que os alunos precisam ter em mente a linha do tempo das Constituições brasileiras, uma vez que o conteúdo ajuda a compreender a evolução do Brasil enquanto nação e a construção das bases políticas do país. “Da Carta Magna do Brasil Império à Constituição Cidadã de 1988, ocorreram inúmeras rupturas e continuidades, avanços e retrocessos”, lembra o consultor.
O consultor preparou, ainda, uma lista com temas recorrentes nos últimos nove anos de prova. Confira abaixo:
– Divisão dos Três Poderes e suas reconfigurações por governos autoritários;
– Representatividade de eleitores, como analfabetos e jovens;
– Luta das mulheres pelo sufrágio;
– A importância do exercício da cidadania pelo voto consciente e a participação de entidades e jovens em movimentos que reivindicaram mudanças do status quo tais como as Diretas Já (1983-84) e o Caras Pintadas (1992);
– Autoritarismo, cerceamento da imprensa e da liberdade individual para se expressar e se manifestar;
– Liberdade de escolha dos governantes pelo povo e o levante do movimento democrático;
– Os rearranjos dos partidos políticos, do bipartidarismo ao pluripartidarismo;
– Criação da Justiça Eleitoral em 1932, com o intuito da moralização das eleições;
– Discussão sobre conflitos ideológicos e sua propagação. Aqui, cabe ressaltar a atuação dos meios de comunicação nesse processo, passando da TV à internet e as redes sociais, que nos últimos anos ajudaram no compartilhamento de fake news;
– Os aspectos econômicos do país e seus efeitos na sociedade e na política Interessante lembrar de temas como depressão, inflação, hiperinflação e recessão.