Diretório de Estudantes da Ufersa realizará ato no domingo (11) cobrando justiça pela morte de jovem Luan Barreto

Estudante foi atingido por um tiro na cabeça, em circunstâncias ainda desconhecidas.

O Diretório Central de Estudantes Romana Barros, da Universidade Federal Rural do Semi-árido  (DCE/Ufersa) realizará no próximo domingo (11), às 15h, na praça Cícero Dias, em frente ao Teatro Municipal Dix-huit Rosado, um ato cobrando da Justiça esclarecimentos sobre a morte do jovem Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos, estudante de Ciência e Tecnologia no campus Mossoró, morto na última quinta-feira (1º) atingido por um tiro na cabeça, em circunstâncias ainda desconhecidas.

“Luan era um estudante trabalhador como qualquer um de nós: cheio de sonhos e de vida. Sua vida foi retirada de forma brutal. Nesse momento, é preciso, mais do que nunca, transformar o nosso luto em luta. Luta para que tenhamos as respostas sobre quem assassinou Luan. Luta para que façamos justiça e para que os criminosos sejam responsabilizados”, informa a direção do DCE em uma nota.

Segundo relatos da Polícia, Luan foi encontrado caído ao lado de sua moto na avenida Lauro Monte na noite da quinta-feira, segundo os policiais, a primeira impressão é de que se tratava de um acidente, mas, ao dar entrada no Hospital Regional Tarcísio Maia foi constatado que o jovem tinha sido atingido por uma bala na cabeça.

Segundo informações de populares, foram ouvidos disparos de arma de fogo e logo em seguida foram avistadas viaturas no local do crime. Nesta segunda-feira (05), o 2º Batalhão da Polícia Militar afastou das ruas os policiais envolvidos na ocorrência até a conclusão da apuração dos fatos e informou ainda a abertura de um inquérito policial militar. A Delegacia de Homicídios é quem será responsável pelas investigações.

“Nós, estudantes da UFERSA, familiares e amigos de Luan convocamos todos a irem às ruas para exigir justiça. Não haverá um dia de sossego até que a justiça seja feita. Basta de matar trabalhador. Basta de matar estudante! Basta de enterrar nosso povo!”, desabafa a direção do DCE.

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