Diretoria do Cimento Nassau reconhece dificuldades mas descarta fechamento de fábrica e demissões em Mossoró

No último fim de semana circulou a informação de que o Grupo João Santos, o qual integra as fábricas de Cimento Nassau teria decretado falência, e parte das unidades administradas pelo grupo seriam fechadas.

O jornal O Mossoroense entrou em contato com a matriz do Grupo Nassau, em Recife, e retirou todas as dúvidas com relação ao processo de instabilidade pelo qual passa o grupo.

Segundo o superintendente administrativo do Cimento Nassau, Fernando Gusmão, Não há decreto de falência para o Grupo João Santos. O superintendente afirma que há uma distorção de conceito que tem levado a distorção das informações.

“Mão existe processo de falência do Grupo João Santos. Inclusive não existe “Grupo João Santos”. Este grupo não é uma pessoa jurídica. Existem empresas co-irmãs independentes . Por isso o grupo não pode falir”, destaca o superintendente.

Segundo Fernando Gusmão, a empresa passa por um momento de dificuldade motivado pela crise econômica que atinge o País. Esta crise estaria gerando dificuldades de manutenção das unidades espalhadas pelo País.

“O conglomerado esta passando por dificuldades decorrentes da crise econômica pela qual o Pais passa nos últimos quatros anos. O mercado brasileiro tem passado por dificuldades. A queda na venda de cimento é de 40%, em média, com relação a 2013” esclarece Fernando.

Fernando Gusmão descartou o fechamento de unidades de produção do grupo, incluindo a fábrica Itapetinga, em Mossoró. Além de descartar o fechamento da Itapetinga, o superintendente destacou que não há a intenção da empresa em demitir funcionários.

Toda empresa trabalha ajustada as condições de mercado. Se o mercado aumenta o consumo, aumentamos a produção. Se cai, a produção é reduzida. Fazemos ajustes, mas não há a intenção de demitir funcionários”, conclui o superintendente.