Descarte incorreto de lixo gera gastos aos cofres públicos e riscos à saúde

O acúmulo de lixo na rua preocupa moradores do conjunto Abolição IV, que temem a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O morador Leandro Magnum reclama da demora da Prefeitura Municipal de Mossoró em remover o material das proximidades da caixa d’água do conjunto. Ele lembra que, além dos danos à saúde, o descarte incorreto de lixo gera gastos aos cofres públicos

“Enfrentamos esse problema de lixo há mais de um ano, pois as pessoas continuam jogando lixo aqui e já ligamos diversas vezes para a Prefeitura para vir limpar o terreno e nada. Da última vez, fui informado pela atendente que a caterpila estava quebrada”, disse.

Contactado, o secretário executivo de Serviços Urbanos, Carlos Clay, afirma que a máquina usada na remoção de lixo pela PMM continua funcionando e que as equipes realizam o trabalho diariamente. Entretanto, a demanda tem crescido e a PMM não tem conseguido acompanhar o ritmo. Ele ressalta ainda que a administração municipal não tem a obrigação de remover entulho e materiais como podas e móveis velhos.

“Todos os meses, são removidos 9mil m³ de lixo de terrenos baldios e ruas. É preciso que as pessoas se conscientizem e evitem jogar lixo nas ruas e esperem o carro da coleta passar. Infelizmente, esse é um problema recorrente em muitas ruas da cidade. Falta colaboração da população”, declara o secretário.

Carlos Clay informa que, na próxima semana, equipes devem remover o lixo jogado nas ruas e terrenos baldios do Conjunto Abolição IV e no Pousada das Thermas. Ele conta ainda que, a expectativa da PMM é de dobrar a capacidade de limpeza das ruas a partir do mês de março deste ano.