Decano do STF critica liberação de cultos e missas por Nunes Marques

O Brasil vive um dos piores momentos, desde que começou a pandemia do novo coronavírus, com mais de 330 mil brasileiros mortos pela doença. Mesmo assim, o ministro do STF Kássio Nunes Marques decidiu liberar a realização de cultos e missas em Belo Horizonte.

Marco Aurélio provocou o novo ministro, chamando-o de “novato”, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga no STF em outubro, ao que parece, para obedecer fielmente ao presidente da República. A decisão do ministro Nunes Marque foi para atender um pedido feito pela Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos) ao tribunal. Acontece que essa Associação não tem legitimidade para recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

“O novato, pelo visto, tem expertise no tema. Pobre Supremo, pobre Judiciário. E atendeu a associação de juristas evangélicos. Parte legítima para a ADPF (tipo de processo que discute cumprimento à Constituição)? Aonde vamos parar? Tempos estranhos!”, desabafou Marco Aurélio.

“Aonde vamos parar?”, se perguntou Marco Aurélio sobre a decisão do ministro Nunes Marques em considerado a Anajure como entidade legítima a recorrer ao STF com tal solicitação. A Corte Suprema tem regras sobre quem pode ou não apresentar uma ação desse tipo ao tribunal. Inicialmente, a AGU (Advocacia-Geral da União) alegou que a Anajure não tinha legitimidade para pedir a liberação de cultos e missas pelo País.

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