Debate termina com críticas à polarização e à ausência de Bolsonaro

No último debate televisivo, os candidatos às eleições a presidente do Brasil aproveitaram o espaço para criticar a polarização e a ausência do ultra-direita Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas.

Os candidatos sugeriram que eleitores não votem com ódio nesta última oportunidade para expor suas propostas na televisão, já que não poderão mais fazer campanha nos meios de comunicação.

A candidata mais clara em expor a radicalização foi a ambientalista Marina Silva, da Rede, que afirmou que metade dos eleitores querem votar por ódio no Bolsonaro e a outra metade por ódio ao Partido dos Trabalhadores (PT), berço de Haddad.

Os candidatos também questionaram com severidade a Bolsonaro por não haver comparecido ao último debate com a desculpa de que se recupera da facada que sofreu durante suas atividades de campanha, e entretanto aceitou a participar de uma entrevista na Record, simultaneamente ao debate.

Outra crítica feita a Bolsonaro foi protagonizada pelo candidato do PSOL, Guilherme Boulos, que associou o candidato do PSL a uma ameaça à democracia, referindo-se ao período de ditadura militar no Brasil.

Segundo dados parciais de medição de audiência, a entrevista de Bolsonaro, que não abordou nada polêmico, teve metade da audiência do debate da Globo.

 

Agência EFE