Cesta básica nordestina cresce 3,6% em julho, mas segue com menor preço entre regiões

A cesta básica no Nordeste apresentou o maior crescimento entre as regiões em julho (3,6%), mas manteve-se com o valor mais baixo do país, custando R$ 386,65. Os maiores aumentos foram verificados em João Pessoa (5,7%), Fortaleza (4,4%) e Salvador (3,7%), que detém a cesta mais cara da região (R$ 400,95).

As informações são oriundas de levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base em informações divulgadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo o levantamento, feijão (14,8%), leite (10,0%) e tomate (4,2%) foram os itens que mais contribuíram para a elevação do preço da cesta básica nordestina no mês. A única variação negativa foi do óleo (-0,7%). Outros alimentos que têm participação relevante na cesta, registraram variações abaixo da média: carne (0,3%); pão (1,3%) e banana (0,1%).

O valor da cesta básica regional em julho subiu em todas as capitais pesquisadas do Nordeste, em comparação com junho. Em João Pessoa e Fortaleza, verificou-se as maiores elevações, de 5,7% e 4,4%, respectivamente. As menores variações ocorreram em Aracaju (0,7%) e Recife (2,4%).

Na variação em 12 meses, os maiores aumentos ocorreram em Aracaju (24,6%), Salvador (18,6%), Fortaleza (17,4%) e João Pessoa (17,5%). Natal e Recife apresentaram os menores índices, 12,5% e 12,4%, respectivamente.