Clauder Arcanjo

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXLII)

Clauder Arcanjo* Confidências a Luci Collin esse eu extravagante tingido do riso que se engole tem mãos caprichosas que relatam a sonolência do enredo O meu eu contido, Luci, se…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXLI)

Clauder Arcanjo* Confidências a Nirton Venâncio Tudo foi tão de repente diante dos meus olhos que não houve tempo para retornar ao corpo do menino que brincava na calçada. Estamos aqui em terras…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXL)

                                                                                                  Clauder Arcanjo* (Pintura “Carnaval”, de Di Cavalcanti) Carnaval literário …

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXXXIX)

                                                                                                                       Clauder Arcanjo* Confidências a Valdi Ferreira Lima toda vez que abro os braços…

MISTÉRIOS

Clauder Arcanjo* Mal me lembro do fato em si; não é de admirar que tenha esquecido as circunstâncias que o motivaram e acompanharam. (Edgar Allan Poe, em “Ligeia”) Veio ao meu encontro. Sentou-se no chão,…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXXXVIII)

(Pintura “A Leitura”, de Renoir) De todo o escrito só me agrada aquilo que uma pessoa escreveu com o seu sangue. Escreve com sangue e aprenderás que o sangue é espírito. (Nietzsche, em Assim falava…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXXXVII)

Clauder Arcanjo* (Pintura “Mulheres taitianas na praia”, de Paul Gaughin) Desprezo acaciano O berço oscila num abismo, e o senso comum nos diz que nossa existência não é senão uma fresta de luz entre duas…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXXXVI)

Clauder Arcanjo* (Pintura “O Corpo de Cristo Morto no Túmulo”, de Hans Holbein) Leituras acacianas — “Amai-vos uns aos outros, padres — ensinava o stárietz (até onde Aliócha conseguiu rememorar depois). —…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXXXV)

Clauder Arcanjo* Clauder Arcanjo* (Pintura “Sertanejo”, de Sandréia Sara) Noturno de um provinciano Os ventos da noite acariciam tédios. Junto ao cais, com ondas em assédios, os navios…

PÍLULAS PARA O SILÊNCIO (PARTE CCCXXXIV)

(Quadro “As duas Fridas”, de Frida Kahlo) De repente chegam os anos como se viessem nos devolver a infância De repente partem os anos Como se fossem ordenhar a memória (Ferreira Lima, em Outono do quase novo.) Para…