Caio César Muniz

Ao carnaval que não houve

O folião que habita em mim, saúda o folião que habita em você... Em casa. Resguardo é a palavra da vez, infelizmente ou felizmente. Prudência, responsabilidade para com os nossos semelhantes, respeito à Ciência e aos profissionais da…

Eter-na-mente Belchior

O título é proposital e, para quem não entende, é porque nunca ouviu um “bolachão” de Belchior, recheado de poesia concretista, onde você pode misturar a “linda mente brasileira”, com quem “mente lindamente”. O certo é que hoje…

Tio Chico Muniz

Tio Chico Muniz era um jovem de 83 anos. Vaidoso, mantinha o cabelo sempre preto igual à asa da graúna. Totalmente o oposto de meu pai, o velho Pedro, seu irmão. Tio foi um dos primeiros fotógrafos de Iracema, talvez o primeiro. Seu acervo…

2021 e uma crônica quase obituário

E 2021 começou da mesma forma que findou 2020. Carregado de dissabores, desmontando a farsa dos fogos e qualquer sinal de mudança de por causa de um segundo a mais ou a menos no relógio. O tempo muda o tempo inteiro, e como na música de…

Vamos perder os recursos da Lei Aldir Blanc?

Sei que estou sendo repetitivo neste tema, mas é que não me conformo que estejamos, nós, trabalhadores da cultura, na iminência de perder milhares de reais da lei emergencial (que de emergencial não teve nada) Aldir Blanc. A poucas…

“Ainda somos os mesmos”

Não faço ideia de onde o poeta Cid Augusto resgatou esta relíquia, mas me fez chorar imediatamente. Bateu uma saudade danada do que já fui, não com lamento, mas só por saudade mesmo, a “parede da memória” cobrando o preço. Na foto, que…

Caio César Muniz – Aldir Blanc, o nome, o homem e a lei

Neste período difícil pelo qual ainda estamos passando, é difícil mencionar qual a perda foi maior. Pra mim, as piores foram Luiz Di Souza, poeta, diretor, professor, doutor sem ostentação do título; Emery Costa, jornalista e mestre; vó…

Caio César Muniz – Eu, marginal!

Calma, minha alma bandida é só poética, nunca matei ninguém, já cometi pecados condenáveis e me arrependo de tudo que o fiz e pelas decepções que porventura tenha causado. Mas não é disto que quero falar. A começar pela minha aldeia, não…

O papel do papel – Caio César Muniz

Sou da geração que esperava o jornal caído no muro, muitas vezes molhado pelo orvalho da manhã, outras vezes servido como um quebra-cabeças devido à traquinagem do cachorro. O certo é que o ritual era: acordar, abrir a porta e procurar o…

Os fantasmas da Academia

Ainda ecoa por aí a minha derrota à Academia Mossoroense de Letras (AMOL), página que eu quero que fique adormecida no passado para sempre. Peço ainda a amigos próximos, esposa, filhos, parentes e aderentes que, se em algum dia, eu inventar…