Câmara deve decidir sobre emendas e fatiamento do processo de Eduardo Cunha

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pediu à consultoria da Casa parecer sobre os efeitos da decisão do Senado nos processos de cassação de mandato de deputado. O estudo irá apontar se as votações na Câmara poderão ou não ser fatiadas, como ocorreu no julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Carlos Marun defende que o processo contra Cunha seja votado por meio de um projeto de resolução, e não o parecer do Conselho de Ética, o que permitiria uma pena mais branda em vez da cassação do mandato

Qualquer que seja a decisão da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será o primeiro afetado.

Rodrigo Maia disse que sua prioridade número um é a votação do processo de cassação do seu antecessor no comando da Casa, marcada para a próxima segunda-feira (12), às 19 horas.

A Secretaria-Geral da Mesa da Câmara tenta desde sexta-feira (2), sem sucesso, notificar Eduardo Cunha, em Brasília e no Rio de Janeiro, sobre a votação na segunda. Por isso, o ex-presidente será notificado por meio do Diário Oficial nesta quinta-feira (8).

Emendas
Para o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais aliados de Cunha na Câmara, não caberia o fatiamento da votação. Mas ele defende que o processo seja votado como um projeto de resolução.

Agência Câmara