Cafeína é benéfica no tratamento de enxaqueca e diminui risco de Alzheimer, AVC e Parkison

De acordo com estudo publicado na revista britânica Practical Neurology, a ingestão diária de 300 a 400 mg de cafeína (cerca de 4 a 5 xícaras de café) pode aumentar a agilidade e a concentração, promover o bem-estar, o relaxamento e o bom humor, além de melhorar a memória.

De acordo com o neurologista Alex Soares, a cafeína pode ainda aumentar o efeito benéfico de alguns analgésicos usados para o tratamento da enxaqueca além de diminuir o risco de doença de Alzheimer, AVC e doença de Parkinson.

Alex Soares alerta, porém que altas doses de cafeína (400-800 mg) podem ter efeitos negativos: ansiedade, nervosismo, agitação, insônia, taquicardia e tremores.

“Em contrapartida, principalmente em altas doses, pode aumentar a ansiedade, levar a insônia e aumentar a chance de crise convulsiva em pessoas já portadoras de epilepsia”, alertou o neurologista.

A cafeína atua no cérebro como um potente inibidor das ações de uma substância chamada adenosina que se acumula no cérebro quando ficamos sem dormir. Daí vem o efeito do café de aumentar nosso estado de alerta e “tirar o sono”.

Finalmente, apesar das controvérsias, o estudo publicado na Practical Neurology afirma ainda que, por não agir diretamente sobre a transmissão dopaminérgica, a cafeína não leva a dependência.