BNB passa a negociar crédito do FNE com taxas de juros menores

O Banco do Nordeste já está operacionalizando o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) com juros menores em toda a sua área de atuação (região Nordeste e norte de Minas Gerais e Espírito Santo). Considerando investimento, giro e custeio, a redução média nas taxas autorizada pelo Conselho Monetário Nacional foi de 0,52%.

Nos casos de empresas com rendimentos anuais brutos de até R$ 90 milhões, os juros dos investimentos caíram para 8,55% a.a. que, considerando o bônus de adimplência de 15% ficam em 7,27% a.a.. Para rendimentos acima de R$ 90 milhões, os encargos, os encargos anuais passaram a ser negociados a 10,14%, ficando em 8,62% com o bônus de adimplência.

Para capital de giro e comercialização em empresas com faturamento de até R$ 90 milhões, as taxas foram reduzidas a 13,08% (11,11% com bônus de adimplência). Nos casos de rendimento acima de R$ 90 milhões, os juros anuais caíram para 15,23% (12,94% com bônus).

Já as atividades incentivadas, como projetos de ciência, tecnologia e inovação, continuam apresentando os menores encargos, com juros reduzidos para 7,65% a.a.,  ficando em 6,50% com o bônus de adimplência, referente a empresas com faturamento de até R$ 90 milhões. Nos casos de clientes com faturamento acima de R$ 90 milhões, as taxas anuais passaram para 9,05%, ficando em 7,69% quando considerados o bônus de adimplência.

O acesso aos recursos do Fundo com taxas reduzidas representa um potencial dinamizador para a economia regional, visto que beneficiará empresas de todos os portes e segmentos.

FNE

O FNE foi criado em 1988 como instrumento de política pública federal que objetiva contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste. Em 2017, o Banco do Nordeste conta com R$ 26,1 bilhões para aplicação em operações de crédito com recursos da fonte, dos quais R$11,4 bilhões serão destinados à infraestrutura.

Provido de recursos federais, o FNE financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio. Além da agropecuária, indústria e agroindústria, podem ser também financiados os setores de turismo, comércio, serviços, cultura e  infraestrutura.