Basquete brasileiro conhece caminho para Tóquio
Esta semana foram divulgados os grupos do pré-Olímpico de Basquete, tanto masculino como feminino. Agora as seleções brasileiras já sabem o caminho e as pedreiras que terão de enfrentar para conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio 2020. O pré-Olímpico acontece entre 6 e 9 de fevereiro.
Apesar de ser apenas a 15ª no ranking mundial, seleção feminina do Brasil tem caminho mais tranquilo. Isso porque as 12 vagas nas olimpíadas serão preenchidas através do pré-Olímpico. Então ninguém está garantido ainda em Tóquio – nem a Espanha (1ª no ranking mundial e campeã da Copa do Mundo de Basquete 2018) e nem mesmo as donas da casa, o Japão (10º).
São 16 seleções no pré-Olímpico, divididas em quatro grupos de 4 equipes, em países diferentes. De cada grupo, três garantem vaga em Tóquio e apenas a lanterna de cada grupo fica de fora. O Brasil está na Chave Burgos (França), onde enfrenta Austrália (2ª no ranking), França (5ª) e Porto Rico (23ª). Se vencer a seleção caribenha, o Brasil já deve garantir a vaga.
O caminho dos homens até Tóquio é mais difícil. Das 12 vagas, há apenas 4 em jogo e 24 seleções na disputa. As equipes também foram distribuídas em 4 chaves em países diferentes, com 6 seleções cada. Mas essas chaves foram subdivididas em dois grupos de 3 seleções cada. Assim, o país terá apenas dois jogos. Apenas o lanterna do grupo fica de fora, enquanto dois avançam para semifinais contra os dois melhores do outro grupo da mesma chave.
O Brasil joga na chave Split (na Croácia). No Grupo B, onde está o Brasil (11º no ranking mundial), estão ainda Croácia (14º) e Tunísia (33º). Se não ficarmos em último, faremos semifinais contra um dos dois melhores do Grupo A, que tem Rússia (9º), Alemanha (18º) e México (25º). Apenas o campeão de cada chave ganha a vaga para Tóquio.
As 8 seleções de basquete masculino já garantidas em Tóquio são: Japão (38º, país-sede); e sete nações que conseguiram vaga através da Copa do Mundo 2019, sendo a melhor ou segunda melhor campanha de seu continente no Mundial: Austrália (3º no ranking, melhor campanha da Oceania); Irã (22º, melhor da Ásia); Nigéria (23º, melhor da África); EUA (1º) e Argentina (4º, os melhores das Américas); Espanha (2º) e França (5º, os melhores da Europa).
Brasil de Fato