AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS, A POLÍTICA E OS POLÍTICOS. – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
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AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS, A POLÍTICA E OS POLÍTICOS.
A falsa política é cheia de mazelas como: prioridade pessoal, falsas promessas, corrupção habilitada, nepotismo descarado, favorecimento de grupos pré-candidatos, clientelismo, função utilizada para autopromoção e tudo isso é feito às claras pelos donos do poder.
Os frutos dessas ações são: desigualdade social pela atuação de notório favorecimento aos poderosos e ricos; A crescente desconfiança na política e nas autoridades constituídas; A grande dificuldade no crescimento e desenvolvimento do país, visto que os recursos são continuamente desviados; A ausência de políticas eficazes que são esquecidas e trocadas por apenas troca de votos e o pior, a constante instabilidade nacional causada pela má gestão da política e das instituições públicas.
É perceptível que a grande maioria dos políticos e das autoridades constituídas está priorizando seus interesses em detrimento do bom serviço público e do bem comum. E notoriamente, os noticiários divulgam o constante enriquecimento ilícito, o uso do cargo para favorecer a si e a seus correligionários e quase sempre todos esses desvios destrói a sociedade, levando grande parte dela à miséria.
Há uma classificação dos tipos de políticos, são eles: 1- político profissional: eleitos, inúmeras vezes e não fazer nada pelo povo; 2- político interesseiro: pensa em si todo tempo e na próximas eleições, quanto ao abem comum, nada significa para ele; 3- político exibicionista: é aquele que desperdiça os recursos públicos para a sua autopromoção pensando apenas na reeleição; 4- político engomadinho: é aqueles que sempre usa belas palavras, veste-se bem, mas não apresenta nenhuma proposta concreta para o povo e sua principal ideia é agradar os poderosos e donos do poder; 5- político camaleão: é aquele que muda de partido conforme suas oportunidades e não é comprometido com as aspirações do povo; 6- Político consciente: apresenta proposta política aplicável, protege a vida e os direitos humanos, é sensível aos empobrecidos e luta pelo bem de todos.
Cabe à sociedade ficar alerta e começar a cobrar dos seus eleitos, representantes políticos, que tenham atuação transparente, moral e ética. Além de defender o interesse público e não o interesse de grupos ou próprios, como tem sido praxe nesta nação.
Portanto, a malandragem, tão cantada em versos em prosas, não tem nada de nobre ou mérito quando se trata das políticas sociais. Pelo contrário, apenas nos envergonhamos por ver que a luta sempre é por interesses pessoais, corporativos e classistas e não bem comum. E essa lógica perversa tem levado a maioria da nação à miséria e ao abandono social.
Muita Paz, Luz e Justiça a todos!
Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo