Aeroporto inaugurado pelo Governo há cerca de 30 dias não tem como receber voos comerciais
Inicialmente previsto para o dia 12 de abril, o início da operação da empresa Azul foi adiado, mas sem qualquer garantia de que o projeto de preparação do aeroporto seja concluído.
Segundo o administrador do aeroporto Dix-Sept Rosado, Diomar Freire, falta pouco para que a estrutura fique apta a receber voos. As principais pendências estão ligadas a segurança do aeroporto.
“Faltam alguns Investimentos na parte da estrutura. Temos que remover alguns obstáculos para concluir o Plano Básico de Zona de Proteção do Aeródromo o que se chama de PBZPA. Isso já está sendo articulado. Já estivemos na favela verificando os locais com a engenharia para ver os custos. Mas é preciso fazer a negociação com os proprietários para fazer a demolição destes obstáculos”, destaca Diomar.
Segundo o administrador será necessária a demolição de quatro pontos que detém excessos. “Não está muito difícil. Mas é preciso negociar com os proprietários”, reforça o administrador.
Fora os obstáculos que impedem a liberação do PBZPA do aeroporto para o recebimento de voos comerciais será necessário o encaminhamento de investimentos em itens de segurança exigidos para a atividade comercial.
“Os outros obstáculos são coisas simples de resolver, mas exigem investimentos”, destaca Diomar Freire.
A reforma inaugurada pelo governador Robinson Faria em janeiro contemplou espaço para lojas de artesanato, mirante do terminal, salas para administração, Infraero e empresas aéreas, check-in de passageiros, embarque, sala Vip e banheiros.
No anexo do aeroporto foram reformadas as instalações para abrigar o Corpo de Bombeiros. Foi instalada também uma cerca de isolamento da pista para evitar a entrada de animais e pessoas, mais a pintura do prédio.
O valor do investimento no aeroporto foi de cerca de R$ 300 mil com recursos próprios do Governo.