Acusados de matar vigilante do IFRN em Apodi vão a júri popular nesta quinta
Francisco Cabral Neto, 52 anos, foi morto a tiros no dia 11 de abril de 2017. Mentor e intermediário do crime sentam no banco dos réus.
Os réus são:
- José Edilson Pereira da Silva, conhecido como ‘Gordo’, que também é vigilante, foi denunciado como mandante do homicídio. Segundo a polícia, foi ele teria planejado a morte do colega para poder ficar com a vaga dele no emprego.
- Igor Vinícius de Lima Neris, o ‘Bigulão’. Foi denunciado como intermediário do crime. Teria sido ele a pessoa responsável por contratar o executor do assassinato, um adolescente de 17 anos. O menos acabou apreendido no dia seguinte ao homicídio e confessou o crime.
Cabral Neto trabalhava como vigilante do IFRN em Apodi — Foto: Arquivo Pessoal
O réu José Edilson confessou o crime. “Disse que mandou matar para se vingar de uma humilhação que teria sofrido após uma briga, mas há suspeita de que motivo foi outro. José Edílson queria ficar com a vaga do colega, o que realmente aconteceu. O José Edilson costumava tirar as férias e folgas para o colega. Com a morte de Cabral Neto, foi José Edilson quem assumiu o trabalho.
Edilson Pereira da Silva foi preso em casa, em Apodi — Foto: Divulgação/Polícia Civil
José Edilson também confessou que foi ele quem deu carona ao adolescente no momento do assassinato, foi quem pilotou a moto e, depois do assassinato, deu fuga para o menor.
Igor Vinícius, segundo a polícia, recebeu R$ 300 para contratar alguém para matar o vigilante.
O adolescente que matou o vigilante também confessou o crime. O rapaz foi apreendido no dia seguinte ao assassinato. Confessou haver recebido adiantado R$ 300 para fazer o serviço, devendo receber mais R$ 1.200 após a execução do contrato.
O crime
Cabral Neto foi morto a tiros no início da manhã do dia 11 de abril de 2017 quando chegava a sua residência, vindo do trabalho.