A POLÍTICA E A JUSTIÇA – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

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A POLÍTICA E A JUSTIÇA

Há muito tempo que a política deixou de ser a arte de administra para o bem coletivo, e se tornou um meio de vida para quem não quer trabalhar, estudar e vencer por méritos próprios. A maioria dos políticos que observamos ter apenas o anseio de buscar ou obter vantagens de forma rápida e fácil, por meio de um mandato. Por outro lado, temos nos esforçando, como sociedade, para diminuímos ou mesmo eliminamos a corrupção, sendo avassaladora e destrutiva. No entanto, os poderes constituídos ou mesmo investidos, estão nas sombras e nas obscuridades de ouvidos tampados para o clamo do pobre e do injustiçado.

De forma clara e ampla, o povo estar cansado de perceber que há uma limitação em investigar e punir os cidadãos comprovadamente corruptos. Visto que reina a impunidade com a conveniência dos que deveriam guardar e zelar pela aplicação das leis.

As autoridades constituídas que deveriam serem os guardiões da lei e de sua correta aplicação para redução dos desvios de recursos públicos e o corrompimento de funcionários públicos, silenciam-se diante dos mais escabrosos escândalos do erário público. Todavia, ficam passivo ou mesmo estão inclusos em denúncias gravíssimas, contudo, a prática comum é esconderem por trás da investidura do cargo. O que vem gerando, incentivos que propiciam ações e atos antiéticos acompanhados da sensação de impunidade, ao invés de promover um sistema que torne a corrupção menos convidativa e recheada de punição exemplar.

Infelizmente, muitos dos políticos de alta patentes, senadores e deputados Federais, passam anos a fio jogando palavras ao vento e de forma hipócrita vem as mídias sociais queixam-se do judiciário e pedir reforma alegando mau funcionamento do mesmo. Mera hipocrisia!

É bem verdade que o judiciário vem comentado erros estratégicos na condução dos problemas jurídicos e sociais dos brasileiros. Principalmente por permitir que a política partidária tenha adentrado o tribunal e criando decisões no mínimo desproporcionais. Até porque, deixaram de ouvir o senhor das causas que é o ministério público e criaram no imaginário popular a figura da justiça, injusta. Por isso são dignos de muitas críticas mais acirradas.

Por outro lado, temos a população que precisa fazer a sua parte na construção de uma sociedade sadia e sem corrupção. E para isso ocorrer, é necessário que além de ficar indignado e protestar é preciso exigir a condenação dos políticos corrutos, e mantê-los como exemplo na cadeia.

Outro fator destrutivo da sociedade é a amnésia política, visto que logo após a eleição, o eleitor esquece em quem votou e o eleito esquece o que prometeu. O que vem gerando um quadro de insegurança e de desconfiança na política partidária.

Quando tudo falha, em relação a políticos corruptos, ainda resta uma saída, as urnas, somente elas podem destronar a perversidade do sistema e lançar fora os cruéis e desumanos políticos corrutos. E para isso acontecer é necessário que os cidadãos sejam capazes de cobrar seu voto aqueles que exerce um mandato.

Portanto, a mudança não será de cima para baixo, ou seja, dos detentores do poder para o povo. Mas a mudança deve ocorre de baixo para cima, onde o povo, legitimo dono da liberdade e da democracia, e que precisa acordar e lutar pelos seus direitos como pessoa humana. Viva! Viva! Viva! Em todo tempo a democracia.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

Deus é um juiz justo; todos os dias ele condena os maus. Se eles não se arrependerem, Deus afiará a sua espada. Ele já armou o seu arco para disparar flechas. Ele pega as suas armas mortais e atira as suas flechas de fogo. (Salmos 7:11-16)

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