A INVERSÃO DOS VALORES E A FUNÇÃO DA FAMÍLIA – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

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A INVERSÃO DOS VALORES E A FUNÇÃO DA FAMÍLIA

A inversão dos valores é cristalina, e parece que veio para ficar. Até porque, tem o apoio de grande parte da sociedade e das autoridades constituídas. Isso é assustador! Pois, o que temos visto são filhos mandando nos pais, de forma desacerbada e quase sempre indigna. Visto que muitos dos pais estão aprisionados aos caprichos dos filhos e suas ações desproporcionais a realidade.

Por outro lado, temos uma sociedade onde os pais não têm mais tempo para cuidar dos seus filhos. Os quais são, quase sempre, educando ou encaminhado pela escola ou mesmo por uma babá, e a orientação maternal ou paternal fica em segundo ou terceiro plano, pois os pais estão preocupados em ganhar muito dinheiro para dar conforto aos filhos, será que isso é justo? Não seria melhor tem tempo para conversar e trocar algumas ideias sobre o que é a vida com os filhos, ao invés de dedicar todo o tempo ao trabalho?

Todavia, o que temos é uma geração mimada, sem orientação, ligada aos smartfones o tempo todo, desrespeitosas com pais e professores, angústias por não tem quem lhe indique o caminho correto, sem rumo, sem ética moral, sem fé e pior, sem nenhum apreço pela vida.

A família que é a base da sociedade, justa e compassiva, no entanto, tem jogado fora a sua a função de educar e orientar para vida. Visto que a educação é uma responsabilidade familiar e não podemos permitir dando aos outros essa função. Pois, é na família que aprendemos o que é certo e o que é errado, assim como os limites sociais.

No entanto, o que temos são os valores esquecidos, quase sempre banalizado e ridicularizados por aqueles que se anunciam evoluídos e sábios. E em meio a tanta tecnologia e paradigmas sociais encontramos as crianças perdidas e sem rumo numa sociedade caótica. E quem deveria ensinar e educar, a família, perdeu o prumo para conceitos estranhos e perversos, que silenciosamente vem conduzindo a destruição da moral e ética.

A função da família, nesta sociedade caótica e sem rumo, é educar dentro de um padrão de colaboração para o amadurecimento, crescimento na aprendizagem e aprimoramento físico, mental e espiritual.  Ao invés de entregar seus filhos as telas que a vida oferece.

É chegado o momento para começamos a refletir, que sociedade queremos! Diante dos avanços tecnológicos e sociais. Até porque, o abandono total dos valores humanos e espirituais, tende a conduzir ao distúrbio social e a entrega a práticas de costumes antissociais como prever o apóstolo Paulo ao afirmar: “os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios”. (2 Timóteo 3:2)

A formação atual dos jovens é focada na concorrência e no individualismo, o que vem levando os jovens a ficarem confinados e presos num mundo paralelo dos smartfones. Deixando de lado o modelo correto para sociedade que é o contato, a interação com outros jovens e principalmente com sua família que pode lhe mostrar os verdadeiros valores e princípios sociais, como respeito, humanidade, generosidade e fé. Os quais são marcos dado desde princípios da humanidade e que nos trouxeram até aqui.

De forma silenciosa, a inversão dos valores afeta a sociedade em sua totalidade, pois a construção da saudável e duradora que são os relacionamentos, são comprometidos pela ausência de sensibilidade, ética e moral. Além de promover a infidelidade e a superficialidade das ralações, das quais desumanizar o ser humano.

Portanto, é necessária uma mudança de mentalidade, onde os valores morais sejam um patamar para lançar nossos filhos ao mundo, transbordando de moral e ética, e assim podemos reconduzir a humanidade a paramentos de respeitos mútuos e direito a vida digna.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

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