96% dos municípios do RN registram algum nível de seca em julho, aponta Emparn

 

96% dos municípios do RN registram algum nível de seca em julho, aponta Emparn

Levantamento mostra que 61 cidades do estado enfrentaram seca grave e 72 tiveram seca moderada em julho.

Por g1 RN

 

26/08/2025 13h38 Atualizado há 28 minutos

 

Quase todos os municípios do RN registram algum nível de seca em julho — Foto: Reprodução

Quase todos os municípios do RN registram algum nível de seca em julho — Foto: Reprodução

 

 

O Monitor de Secas, divulgado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em parceria com a Emparn, revelou que 96,4% dos municípios do Rio Grande do Norte enfrentaram algum grau de seca em julho.

 

O levantamento aponta que 36,54% das cidades passaram por seca grave , enquanto 43,11% registraram seca moderada. Outros 16,76% tiveram seca fraca.

 

Não houve casos de seca extrema (S3) ou excepcional (S4), e apenas 3,59% dos municípios não apresentaram sinais de estiagem.

 

Entre os municípios em seca grave estão Caicó, Pau dos Ferros, Parelhas e Jucurutu, totalizando 61 cidades. Já 72 municípios, incluindo Mossoró, Macau, Assú, Santa Cruz e João Câmara, ficaram na categoria de seca moderada.

 

Classificação dos tipos de seca

Seca fraca: Veranico de curto prazo diminuindo o plantio, crescimento de culturas ou pastagem.

Seca moderada: Alguns danos às culturas, pastagens; córregos, reservatórios ou poços com níveis baixos; algumas faltas de água em desenvolvimento de atividades; restrições voluntárias de uso de água solicitadas.

Seca grave: Perdas de culturas ou pastagens prováveis; escassez de água comum; restrições de água impostas.

Seca extrema: Grandes perdas de culturas/pastagem; escassez de água generalizada ou restrições.

Seca excepcional: Perdas de culturas/pastagens excepcionais e generalizadas; escassez de água nos reservatórios, córregos e poços de água, criando situações de emergência.

Monitor de Secas

O Monitor de Secas é um sistema atualizado mensalmente que acompanha a evolução e a severidade da estiagem em todo o país. A ferramenta serve como base para a formulação de políticas públicas e estratégias de mitigação dos impactos causados pela seca, que podem ser de curto prazo – como para agricultura e pastagens – ou de longo prazo – afetando o abastecimento de água e o meio ambiente.

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