DEPUTADO
Continua indefinido a situação da vaga do deputado Beto Rosado que teria sido reeleito, mas foi prejudicado pelo fato de o Tribunal Regional Eleitoral não haver computado os votos de um candidato da mesma coligação, Kerinho, que obteve pouco mais de oito mil votos.

MINEIRO
O candidato Fernando Mineiro foi o beneficiado com a situação, sendo considerado eleito pelo TRERN. Acontece que a falha foi detectada pelos assessores do deputado Beto Rosado que recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral e, ao que parece, deverá ter sua reivindicação atendida.

TAPETÃO
Alguns militantes do PT estão inconformados com essa possibilidade e acusam o deputado Beto de querer assumir o mandato na base do “tapetão”. Ora, em lugar nenhum, contar votos é tapetão. É eleito o candidato da coligação que obtenha soma maior de sufrágios.

DÚVIDA
O TER não computou os votos do candidato Kerinho (PDT) que disputou o cargo em partido coligado com o PP de Beto, alegando a falta de documentos necessários à sua candidatura. A Procuradoria Regional Eleitoral também pensa da mesma forma.

DÍVIDAS
Técnicos do Tesouro Nacional não aceitam a “maquiagem” que a assessoria econômica de Robinson Faria pretende apresentar como justificativa de que não desobedece a Lei de Responsabilidade Fiscal. E fala em 86% de comprometimento com a folha de pagamento.

ADESÃO
Nos bastidores, comenta-se que o vereador oposicionista Alex do Frango (PMB) poderá passar a integrar a bancada da prefeita Rosalba Ciarlini. A desculpa é sempre a mais utilizada por todos: “um entendimento de que o PMB pode cooperar com Mossoró.”

FORÇA
O futuro ministro da Justiça Sérgio Moro está com a bola toda. Ontem, em entrevista, avançou o sinal ao afirmar que poderá analisar a possibilidade de afastar outros ministros que venham a ser considerados como envolvidos em irregularidades. Disse ter carta branca de Bolsonaro para agir desse modo.

RELACIONAMENTO
O presidente eleito, Bolsonaro, tem demonstrado não querer entendimento com os atuais presidentes do Poder Legislativo. Ontem, cancelou audiências que haviam sido agendadas com Eunício Oliveira, presidente do Senado e com Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados.

DESCONTENTAMENTO
Um dos motivos teria sido a concessão de aumento salarial aos ministros do Supremo Tribunal Federal, mas também a verborragia de alguns dos seus futuros ministros. O todo poderoso Paulo Guedes, por exemplo, defendeu “uma prensa” no Congresso para aprovar a reforma da Previdência.

VAIDADE
Pelos nomes até hoje indicados, é possível antever que Jair Bolsonaro terá dificuldades no controle dos seus ministros. Apesar de estar no sétimo mandato de deputado federal, os escolhidos estão sempre desafiando a classe política e, diretamente, o Congresso Nacional.