Reflexões Teológicas

PENSAMENTO I

 

“Quando meu orgulho e o meu eu for dominado pela tua presença, então poderei descer em tuas águas repletas de misericórdia e amor”. (Teólogo Ricardo Alfredo)


_______________________________________________________________

 

II – PARTE

DAS LIÇÕES DE DEUS, AS AÇÕES DOS HOMENS

Dentre as principais lições que devemos aprender na caminhada da vida, temos a misericórdia de Deus apresentado humanidade. E é essa misericórdia que vem mantendo aberta as portas celestes para quem deseje nela entrar.

As sagradas letras (A Bíblia) traz diversos versículos que anunciam um Deus cheio de misericórdia e convidado o homem a ser também cheio de misericórdia e compaixão pelas outras pessoas. Eis alguns versículos:

“Portanto, sejam misericordiosos, assim como o vosso Pai também é misericordioso.” (Lucas 6:36). Grifo nosso: Convite aos aprendizado do reino como cidadão.

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos conforta em toda a nossa tribulação, para que possamos consolar os que estão em qualquer dificuldade, com o conforto com que Nós mesmos somos consolados por Deus.” (2 Coríntios 1:3-4). Grifo nosso: a presença do Deus misericordioso acompanhado a cada um nos dias da tribulação e consolando.

“Ao que está aflito, a bondade deve ser mostrado por seu amigo, mesmo que ele abandona o temor do Todo-Poderoso.” (Jó 6:14). Grifo nosso: Deus indicando que a dia que a fé vai faltar, porém, devemos mostrar bondade com esse amigo.

“Para os retos surge a luz na escuridão; Ele é misericordioso, cheio de compaixão e justo.” (Salmo 112:4). Grifo nosso: a presença de Deus jamais deixara o justo sozinho, mesmo nos dias da tribulação.

“Que a misericórdia e a verdade não vos abandonem; Atá-los ao redor do pescoço, escreve-os na tábua do teu coração e, assim, encontra graça e estima aos olhos de Deus e do homem.” (Provérbios 3:3-4). Grifo nosso: quando caminhamos pela verdade e cheios de misericórdia tanto os homens como o deus eterno se agrada.

“O misericordioso faz o bem para a sua própria alma, mas o que é cruel, aflige a própria carne.” (Provérbios 11:17). Grifo nosso: recomendação para viver como o coração tranquilo ao fazer o bem.

“O justo vê a vida de seu animal, mas as ternas misericórdias dos ímpios são cruéis.” (Provérbios 12:10). Grifo nosso: nos olhos do justo está a sabedoria da misericórdia.

“Quem despreza os pecados do seu próximo; Mas aquele que tem misericórdia dos pobres, é feliz.”  (Provérbios 14:21). Grifo nosso: a felicidade consiste em fazer o bem. 

“Aquele que oprime o pobre censura o seu Criador, mas aquele que O honra tem misericórdia dos necessitados.” (Provérbios 14:31). Grifo nosso: honra a Deus é compreender que a misericórdia corre do trono de Deus.

“Ele te mostrou, ó homem, o que é bom; E o que o Senhor exige de vós, mas para fazer justamente, para amar a misericórdia, e para andar humildemente com o vosso Deus?” (Miquéias 6:8). Grifo nosso: ter princípios da sabedoria eterna: fazer justiça, amara misericórdia e andar humildemente com Deus.

“Assim diz o Senhor dos exércitos: “Executar a verdadeira justiça, mostrar misericórdia e compaixão cada um a seu irmão. Não oprimam a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre. Que nenhum de vocês planeje o mal em seu coração contra seu irmão.’” (Zacarias 7:8-10). Grifo nosso: a compreensão do amor de Deus está em andar retamente.

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” (Mateus 5:7). Grifo nosso:  A lei da semeadura

“Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo que julgais, sereis julgados; E com a medida que medires, serás medido.” (Mateus 7:1-2). Grifo nosso: assim como julgo o meu irmão serei julgado.

“Portanto, o que quer que os homens façam com vocês, faça também a eles, pois esta é a Lei e os Profetas.” (Mateus 7:12). Grifo nosso: a lei é fazer ao outro aqui que você deseja que façam com você.

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Para dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e desprezais o mais importante da lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Estes você deve ter feito, sem deixar os outros desfeitos.” (Mateus 23:23). Grifo nosso: os Ais de Deus, para que vive olhando apenas para si mesmo.

“‘… Porque tive fome e me deste comida; Tive sede, e tu me deste de beber; Eu era um estranho e você me levou; Estava nu e vós me vestiste; Eu estava doente e você me visitou; Eu estava na prisão e vocês vieram a Mim. “Então os justos lhe responderão, dizendo:” Senhor, quando te vimos com fome e te alimentamos, ou com sede e te damos de beber? Quando te vimos um estranho e te levamos, ou te nuemos e te vestimos? Ou quando te vimos doente, ou na prisão, e viemos a Ti? ‘E o Rei responderá e lhes dirá:’ Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, Você fez isso comigo. … Em verdade vos digo que, por não o terdes feito a um dos mais pequeninos, não o fizestes a Mim.’” (Mateus 25:35-40,45). Grifo nosso: o fazer pelo amor ao Deus eterno. Fazendo ao próximo assim como se fosse a Deus.

“Carregai os fardos uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2). Grifo nosso: a lei de Cristo, ajudar as que precisam de uma palavra ou de um socorro.

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; Porque tudo o que o homem semear, também ceifará. Pois aquele que semeia na carne, da carne ceifará a corrupção, mas aquele que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos enquanto fazemos o bem, porque no devido tempo nós colheremos se não desanimarmos. Portanto, como temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos que são da família da fé.” (Gálatas 6:7-10). Grifo nosso: não desanimar, nem se cansar de fazer o bem.

“Toda a amargura, e cólera, raiva, gritaria, e blasfêmias seja colocado longe de você, com toda a malícia. E sejam bondosos uns para com os outros, misericordiosos, perdoando uns aos outros, assim como Deus em Cristo vos perdoou.” (Efésios 4:31-32). Grifo nosso: tomar cristo como exemplo de perdão.

“Portanto, como os eleitos de Deus, santos e amados, vesti-os de misericórdia, bondade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando uns aos outros, e perdoando uns aos outros, se alguém tem queixa contra outro; Assim como Cristo vos perdoou, assim também vós haveis de fazer. Mas acima de tudo, estas coisas se revestiram do amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3:12-14). Grifo nosso: conselho para se vestir, não de roupas finas mais de: misericórdia, bondade, humildade, mansidão, longanimidade

“Rogamo-vos, irmãos, que admoesteis os insubordinados, consoleis os desanimados, defendei os fracos, sejam pacientes para com todos. Vede que ninguém retribua mal para o mal a ninguém, mas persegue sempre o que é bom para vós e para todos.” (1 Tessalonissenses 5:14-15). Grifo nosso: a paciência como fruto da misericórdia.

“Pois o julgamento é sem misericórdia para com aquele que não demonstrou misericórdia. Misericórdia triunfa sobre julgamento.” (Tiago 2:13). Grifo nosso: o triunfo da misericórdia sobre o juízo final.

“Mas a sabedoria que é de cima é primeiramente pura, então pacífica, gentil, disposta a ceder, cheia de misericórdia e bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.” (Tiago 3:17) Grifo nosso: a sabedoria está relacionada a misericórdia.

“Finalmente, todos vocês sejam de uma mesma mente, tendo compaixão um pelo outro; Amem como irmãos, sejam afetuosos, sejam corteses; Não devolvendo o mal para o mal, nem injúria por injúria, mas, pelo contrário, bendizendo, sabendo que foste chamado a isso, para que possas herdar uma bênção.” (1 Pedro 3:8-9). Grifo nosso: ser generoso com que passa pela sua estrada da vida.

Portanto, a palavra misericórdia tem um profundo significado, pois, misericórdia é ser cordial e gentil com os que sofrem na tribulação do sonho febril chamado vida. E na raiz da palavra encontramos, Misere (latim) miséria, Cordi (latim) coração, ou seja, Ele, Cristo tirou toda miséria de dentro do homem e conduziu ao calvário vencendo-a. Assim, Misericórdia Divina é Ser perdoado por Deus (mesmo sem merecer) através do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo que, na cruz pagou por eles (nossos pecados). Como diz o livro do profeta Isaias, a cruz foi o preço, e assim Ele levou sobre Sí toda as nossas iniquidades. (ISAÍAS 53). e este é o maior mistério a Insondável Misericórdia De Deus.

_______________________________________________________________

 

PERFIL AMOL

Academia Mossoroense de letras – AMOL

 01

Josafá Inácio da Costa

Nasceu numa casa situada ao lado da capela de Upanema, aqui mesmo no Rio Grande do Norte, em 04 de fevereiro de 1942. Seu pai, Manoel Inácio da Costa era barbeiro, e dona Inácia Paulina da Costa, sua mãe. Costureira e zeladora da igrejinha. Pela dedicação que ela tinha ao trabalho, logo fez o filho se tornar coroinha ou acólito para celebrações religiosas da cidade. O vigário, Pe. Militão Benedito de Mendonça, achou que Josafá (Josa de Manelinácio) teria vocação sacerdotal.

Em 02 de fevereiro de 1955, aos 13 anos de idade, o menino de Upanema ingressou no Seminário de Mossoró. Três anos após, foi transferido para o Seminário de Limoeiro do Norte, no Ceará, onde concluiu o 2º grau de ensino. Evoluiu para o Seminário Maior de Olinda, Pernambuco, havendo concluído com destaque, Filosofia e Teologia.

Sonhou muito com o sacerdócio livre do celibato. Viver solteiro por toda vida não era sua vocação. Por isso deixou o Seminário Maior no ano em que seria ordenado sacerdote, em 1969. Voltou para Mossoró. Residiu inicialmente no  Lar  Sacerdotal  da  Diocese, administrado pelo monsenhor Américo Vespúcio Simonetti. Iniciou o trabalho civil pelo Magistério. Contratado pela Escola Normal de Mossoró, destacou-se como excelente professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Com a abertura da Universidade Regional do Rio Grande do Norte, hoje Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, ingressou na cátedra, chegando a galgar os postos de vice-diretor do Curso de Letras, vice-reitor da UERN e posteriormente Regente fundador do Coral da Universidade.

Foi Secretário Municipal de Administração da Prefeitura de Mossoró em três gestões, havendo recebido do prefeito Dix-huit Rosado Maia votos de luvor pelo seu desempenho. Professor, por cinco anos, de História da Igreja no Curso de Iniciação Teológica da Diocese de Mossoró. Foi um dos fundadores do Movimento de Cursilho de Cristandade na Diocese de Mossoró.

Casado com a professora Delmira Maria Rodrigues Freire da Costa, com quem teve dois filhos: Morgan Rodrigues da Costa e Morgana Rodrigues da Costa. Em 2004 lançou o livro “Memorial do Seminário de Mossoró-RN”.

Ocupa a Cadeira nº 22 da AMOL, que tem como Patrono Adauto da Câmara.

 

_______________________________________________________________

PENSAMENTO II

O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam, (Naum 1:7)

 

02

 

RÁPIDAS DA SEMANA

1- Aos 92 anos, Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA, ainda dá aulas na escola dominical;

2- Garoto de 12 anos poderá fazer tratamento transgênero, mesmo contra a vontade do pai;

3- Terreiros de candomblé e umbanda buscam isenção fiscal destinada a templos religiosos, no RN

4- Paulo César Baruk resgata antigo hino em dueto com Laura Souguellis.

 

DAS MAIS LINDAS CANÇÕES CRISTÃ

PENSAMENTO III

“Ele (Jesus Cristo), tem sua morada acima das estrelas e o único rei da glória” (Teólogo Ricardo Alfredo)

 

 _______________________________________________

REFLEXÃO DO DIA

 

 COINCIDÊNCIA?

No período da lei (do êxodo ao livro de Malaquias, chegado ao profeta João Batista, livro de Mateus), as riquezas eram um sinal que a pessoa era bem aceita no mundo espiritual, e assim a benção, era provinda da total obediência as leis estabelecidas e interpretadas pelos sacerdotes. Assim, era exatamente por este motivo que os homens, conhecedores da lei, buscavam obedecer, ou pelo menos aparentar que obedeciam. Pois desta obediência, vinham benefícios como: saúde, riquezas e paz.

Em meio ao caos teológico, os doutores da lei se viram perdido entre viver uma vida de devoção real ou aparente. O que levou vários líderes religiosos a esquecerem que a obediência deveria ser aos olhos de Deus e não dos homens. Consequentemente, estes líderes passaram a proclamar suas virtudes e feitos, buscando cada vez mais posição de destaque no meio social e religioso, achando que deveriam cada vez mais tem poder.

No meio desta desorientação, em relação ao reino de Deus, surge Jesus Cristo ensinado o verdadeiro preparo para entrada no reino celeste, o que provou uma diversidade de perseguições contra Ele e sua reação foi critica-los como relata o livro de Mateus ao dizer: “Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens. Eles fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes bem longas; gostam do lugar de honra nos banquetes e dos assentos mais importantes nas sinagogas, de serem saudados nas praças e de serem chamados ‘rabis’ [mestres].” (Mt 23:5-7).

Vejamos qual o significado para o uso de Franjas e Filactérios:  Filactérios eram fitas amarradas ao corpo com trechos das Escrituras. Ao alargar seus filactérios, os líderes queriam exibir um maior conhecimento delas. Deus também havia ordenado que fizessem franjas nas vestes, mas não para serem vistas por outros, e sim como um lembrete para si mesmos. “Quando vocês virem essas franjas se lembrarão de todos os mandamentos do Senhor, para que lhes obedeçam.” (Nm 15:40). Em nossos dias, no meio dito cristão, os Franjas e Filactérios equivalem a grande diversidade de títulos eclesiásticos e teológicos inventados pelos clérigos para se mostrarem superiores aos leigos.

Então, os mais simples (leigos) do povo o que pensam disto? Diz o salmista que eles gostam. E essa afirmação está no Salmo 49:18 esclarecendo essa característica do comportamento humano: “Os homens te louvam, enquanto fazes o bem a ti mesmo.”.

Portanto meus irmãos em Cristo, a explicação mais racional para que muitos sigam os pregadores de prosperidade, apesar das inúmeras denúncias que revelam suas fortunas as custas dos mais simples. É que eles os seguem por desejarem a mesma prosperidade, e o raciocínio é que quanto mais próspero o líder, mais poder ele tem de tornar prósperos seus liderados. Para esses pregadores denúncias de riqueza servem de propaganda, pois atraem mais gente em busca de prosperidade material.

Ao expor a futura cristandade, o apóstolo Paulo diz que “nos últimos dias os homens serão egoístas, avarentos [ou gananciosos], presunçosos, arrogantes…” (2 Tm 3:1-9). A lista de adjetivos continua e diz também que eles fazem como os magos de Faraó, que imitavam os sinais que Deus fazia por meio de Moisés. Qualquer semelhança com o que você vê em alguns pregadores do rádio e TV não é mera coincidência.