Wilson Bezerra de Moura – GRUPO 30 DE SETEMBRO

É buscando que encontramos respostas para nossas expectativas quanto ao passado, até porque nos permitem o  confronto entre o presente e o passado, sem ele não vivemos. Extraímos de suas luzes nossas esperanças no futuro, é possível lembrar a benzida frase do sábio filósofo físico Newton, ao afirmar que na natureza nada se perde tudo se transforma.

Pois bem, é assim que folheando as páginas amareladas da história encontramos informações sobre o hino da Escola 30 de Setembro, aquela escola que apregoou no passado criada e instalada no ano de 1909, pelo então Governador Alberto Maranhão, quando era Diretor da Instituição Pública do Estado,  hoje o cargo equivale a Secretário de Educação, com  o senhor Pinto de Abreu. Criado o hino Oficial do Estabelecimento de Educação de Mossoró, imediatamente introduzido o Cântico como obrigatório no inicio das aulas, tinha necessariamente de ser cantado por todos o hino da Escola 30 de Setembro.

O hino dessa Escola bem escrito inspirava-se nos grandes feitos dos Mossoroenses, especialmente a luta em defesa dos escravos. Seu autor, o doutor Pinto de Abreu – homem de espirito Republicano – patriótico, de grande eloquência aos sentimentos libertários, expirou-se em fatos significativos, tanto assim se expressava a primeira estrofe com o lema:

 “Alvissareira

Bela cidade,

A mensageira

Da liberdade

Sempre altaneira

Como um Leão

Guarda a fronteira

Do seu torrão”

E vão-se por aí as demais estrofes, a trilhar os caminhos de bravos atos dos Mossoroenses em defesa de ideais enaltecidos em Cânticos os atos da falada Terra de Santa Luzia este hino da Escola 30 de Setembro estimulava através da voz em plena praça pública o sentimento de grandeza dos patrícios. O hino representou ainda um brinde à partitura musical do saudoso maestro Joaquim Gonzaga, tida como uma canção guerreira de chamamento à luta do saber.